A folha de pagamento real do trabalhador encerrou o ano de 2003 com queda de 4,3% na comparação com o acumulado em 2002, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada nesta terça, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O maior impacto negativo veio do segmento de papel e gráfica, com -12,9%, seguido por máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos, com -10,7%. O ramo Alimentos e bebidas destaca-se com crescimento de 0,9%.
Em relação a dezembro de 2002, a folha real cresceu 1,4%, como reflexo da expansão verificada em dez dos 18 ramos pesquisados. Os principais destaques foram máquinas e equipamentos, com 17,2%, e alimentos e bebidas, com 7,0%.
Leia mais:
Frigoríficos brasileiros retomam vendas ao Carrefour
Donos de postos no Paraná alegam ter levado calote de R$ 80,5 milhões
Mega-Sena acumulada sorteia R$ 55 milhões nesta terça-feira
Agrônomos de Londrina debatem tecnologias voltadas à segunda safra
Apenas Rio de Janeiro (-8,4%), Paraná (-2,7%) e Santa Catarina (-2,3%) apresentaram queda na folha de pagamento dos trabalhadores na comparação dezembro 2002/dezembro 2003.
As maiores altas foram verificadas no Espírito Santo (9,2%) e nas regiões Norte e Centro-Oeste (5,8%). No Rio de Janeiro, onde se verifica a maior queda, os responsáveis foram produtos químicos (-22,0%), metalurgia básica (-21,4%) e alimentos e bebidas (-12,6%).
Agência Brasil (ABr)