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Associação de avícolas prepara ampliação

Redação - Folha do Paraná
26 set 2001 às 10:24

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A previsão é que a Unifrango comece exportando 10 mil toneladas de carne por mês, que na contabilidade anual corresponde a 10% do volume total que está sendo exportado pelo País este ano. "Portanto a Unifrango não nasce tão pequena no mercado exportador", avisa o idealizador do projeto, Paulo Muniz, que é presidente da Associação dos Abatedouros Avícolas do Paraná (Avipar).
A Unifrango vai instalar uma indústria comum de produtos congelados e industrializados para atender os mercados interno e externo. Provavelmente a indústria será instalada no Litoral, para reduzir custos com transporte. "Até o transporte de mercadorias no mercado interno poderá ficar mais barato por navegação de cabotagem (entre portos brasileiros)."
O alvo da Unifrango no mercado externo são os países da Comunidade Econômica Européia e o Oriente Médio. Muniz destaca que os produtos da empresa serão de alta qualidade, o que vai credenciá-la a disputar os melhores mercados. A Unifrango é otimista em relação ao mercado exportador que está em crescimento para o segmento avícola. Só este ano, o País está exportando mais de um milhão de toneladas que correspondem a um faturamento de US$ 1,2 bilhão para as indústrias.
Segundo Muniz, os empresários brasileiros não estão se intimidando com os ataques terroristas nos Estados Unidos. As indústrias brasileiras continuam recebendo centenas de consultas para exportação de frango. Muniz destaca que a projeção inicial de exportação é tímida e que ela poderá ser ampliada em pouco tempo, dependendo do nível de envolvimento das empresas participantes da Unifrango em ampliar a linha de produção.
A Unifrango foi criada a partir da associação de 19 indústrias abatedoras de aves. Hoje, a empresa está contabilizando a entrada da vigésima indústria, a Granja Econômica, de Castro. Muniz não está descartando a adesão de mais empresas no projeto, mesmo depois de iniciado. A capacidade das 20 empresas soma uma produção de 14 milhões de aves e 34 milhões de pintos de um dia, por mês. Muniz acredita que em um ano, a Unifrango estará abatendo mais 7 milhões de aves, o que corresponde a criação de um segundo turno de trabalho para 50% das empresas participantes do projeto, "o que não é difícil de conseguir", destaca.
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