A Central de Abastecimento de Foz do Iguaçu (Ceasa) deixou de enviar pelo menos 1,4 mil toneladas de frutas e verduras - equivalente a mais de 100 caminhões - aos comerciantes de Ciudad del Este, devido ao protesto de trabalhadores paraguaios.
As manifestações no país vizinho mantiveram a Ponte Internacional da Amizade fechada desde segunda-feira, prejudicando as exportações e impedindo o tráfego de veículos na fronteira.
A circulação média de 500 toneladas de hortifrutis na Ceasa movimenta, todos os dias, R$ 300 mil. Com a via que liga Foz a Ciudad del Este bloqueada, a queda na comercialização caiu para menos de 150 toneladas.
Segundo informações da Associação Representativa dos Usuários, Comerciantes e Produtores da Ceasa de Foz do Iguaçu (Arufi), os 62 associados da Ceasa calcularam um prejuízo acumulado de quase R$ 500 mil desde segunda-feira.
Apesar de a ponte ter sido liberada ainda na tarde de ontem, muitos caminhoneiros decidiram aguardar. Apenas algumas vans saíram da Ceasa ontem, transportando pequenas cargas. "Os motoristas estão receosos quanto à reação dos paraguaios, que ameaçaram diversas vezes depredar os caminhões", comentou o presidente da Associação dos Despachantes de Aduaneiros de Foz do Iguaçu (Adafi), Mário Alberto de Camargo, que também preferiu reter as cargas até esta manhã.
Camargo, que trabalha principalmente com as transportadoras de grãos (milho, soja e trigo), lembrou que mais de 800 caminhões se acumularam nos dois lados da fronteira desde o feriado prolongado de sete de setembro. O prejuízo total nas negociações internacionais ultrapassou os US$ 7 milhões, somente com a retenção de veículos na Estação Aduaneira do Interior (Eadi) de Foz. Os produtos destinados ao exterior totalizam, em média, US$ 63 milhões todos os meses. No primeiro semestre deste ano, as importações que passaram pela cidade atingiram US$ 283 milhões, enquanto que as exportações somaram US$ 377 milhões.
O Sindicato das Transportadoras de Cargas de Foz também registrou perdas de R$ 1,2 milhão durante os quatro dias de bloqueio. Além de compensarem os motoristas parados na fronteira e de pagarem as diárias do estacionamento, os empresários do setor deixaram de liberar cargas para outros destinos. "Muitos caminhões destinados à Argentina não puderam furar a fila formada na BR-277. Alguns caminhoneiros estão parados desde o feriado", comentou Camargo, referindo-se aos mais de 250 veículos que aguardavam a liberação de documentos fora da Eadi.
As manifestações no país vizinho mantiveram a Ponte Internacional da Amizade fechada desde segunda-feira, prejudicando as exportações e impedindo o tráfego de veículos na fronteira.
A circulação média de 500 toneladas de hortifrutis na Ceasa movimenta, todos os dias, R$ 300 mil. Com a via que liga Foz a Ciudad del Este bloqueada, a queda na comercialização caiu para menos de 150 toneladas.
Segundo informações da Associação Representativa dos Usuários, Comerciantes e Produtores da Ceasa de Foz do Iguaçu (Arufi), os 62 associados da Ceasa calcularam um prejuízo acumulado de quase R$ 500 mil desde segunda-feira.
Apesar de a ponte ter sido liberada ainda na tarde de ontem, muitos caminhoneiros decidiram aguardar. Apenas algumas vans saíram da Ceasa ontem, transportando pequenas cargas. "Os motoristas estão receosos quanto à reação dos paraguaios, que ameaçaram diversas vezes depredar os caminhões", comentou o presidente da Associação dos Despachantes de Aduaneiros de Foz do Iguaçu (Adafi), Mário Alberto de Camargo, que também preferiu reter as cargas até esta manhã.
Camargo, que trabalha principalmente com as transportadoras de grãos (milho, soja e trigo), lembrou que mais de 800 caminhões se acumularam nos dois lados da fronteira desde o feriado prolongado de sete de setembro. O prejuízo total nas negociações internacionais ultrapassou os US$ 7 milhões, somente com a retenção de veículos na Estação Aduaneira do Interior (Eadi) de Foz. Os produtos destinados ao exterior totalizam, em média, US$ 63 milhões todos os meses. No primeiro semestre deste ano, as importações que passaram pela cidade atingiram US$ 283 milhões, enquanto que as exportações somaram US$ 377 milhões.
O Sindicato das Transportadoras de Cargas de Foz também registrou perdas de R$ 1,2 milhão durante os quatro dias de bloqueio. Além de compensarem os motoristas parados na fronteira e de pagarem as diárias do estacionamento, os empresários do setor deixaram de liberar cargas para outros destinos. "Muitos caminhões destinados à Argentina não puderam furar a fila formada na BR-277. Alguns caminhoneiros estão parados desde o feriado", comentou Camargo, referindo-se aos mais de 250 veículos que aguardavam a liberação de documentos fora da Eadi.