Cerca de 500 produtores de uva e soja de Marialva (17 km de Maringá) protestaram nesta terça-feira (13/06) por causa do excesso de calotes que nos últimos dois anos provocou prejuízos de 40% do faturamento agrícola do município, estimado em R$ 30 milhões. Comerciantes também aderiram ao movimento porque temem um caos financeiro em razão da inadimplência de produtores vítimas de calotes. Só neste ano, duas cerealistas - uma delas do prefeito da cidade, Humberto Feltrin - "quebraram" e provocaram prejuízos de mais de R$ 2,6 milhões.
Os manifestantes percorreram a pé e em tratores as principais ruas de Marialva. Eles cantaram o Hino Nacional em frente ao Fórum e depois se concentraram em uma praça. Os produtores também carregaram faixas pedindo o fim da impunidade de donos de cerealistas e "mateiros", como são chamados os compradores que intermediam negócios com a uva. Marialva é um dos principais produtores de uva de mesa do Paraná.
* Leia mais em reportagem de Marta Medeiros na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira