As chuvas que ocorrem em todo o Paraná beneficiam a soja e o milho mas colocam em alerta os produtores de feijão, em fase intermediária de colheita.
A qualidade ‘visual’ do feijão é muito suscetível ao excesso de umidade, que escurece e provoca manchas no grão. Por ser um produto comercializado ‘in natura’, o feijão tem seu valor comercial diretamente relacionado à aparência.
‘A fase é crítica e se as chuvas continuarem, deverá haver perdas significativas, o que provavelmente ocasionará alta nos preços, embora o momento seja de oferta. Por outro lado, os grãos podem ficar comprometidos e terem valor de venda reduzido’, informou ontem o economista rural Paulo Sérgio Franzine, do núcleo regional da Seab, em Apucarana.
No início da semana, os preços para o feijão carioca variaram de R$ 38,00 a R$ 41,00/saca, e ontem o carioca já estava sendo negociado entre R$ 40,00 e R$ 45,00. Em Prudentópolis, uma das principais regiões produtoras de feijão preto, havia indicações, ontem, de negócios a R$ 75,00, direto ao produtor.
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