Qualidade do trigo paranaense este ano é uma das melhores da história. Segundo os técnicos, tempo seco colaborou
O início da colheita de trigo no Paraná aponta que este ano a tendência é de liquidez na venda do produto. Além das vendas antecipadas em junho e julho, a produção que está saindo do campo já vem sendo adquirida pelos moinhos, que têm pouco estoque. A região de Campo Mourão é um exemplo: a colheita avançou em apenas 4% da área plantada mas já tudo foi abosorvido, informou o engenheiro agrônomo Otmar Hubner, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
Em Cascavel, cerca de 2% da área plantada foi colhida e a produção equivalente a 1,3% da área também já foi vendida. Isso indica que este ano, o trigo de boa qualidade terá venda certa, acredita Hubner. Segundo ele, a produção da região Norte do Paraná, a primeira a colher o trigo, aponta para um trigo de excelente qualidade, em função do tempo seco.
Segundo Hubner, se continuar o tempo favorável para a colheita, a produtividade que pode ser obtida até o final do processo poderá compensar as perdas já estimadas para a cultura. O Deral constatou uma quebra de 7,6% na produção de trigo do Estado. Deveriam ser colhidas 1,85 milhão de toneladas e serão colhidas 1,7 milhão de toneladas.
O trigo da região Norte do Paraná está sendo comercializado entre R$ 310 a R$ 320 a tonelada no atacado, um preço considerado bom, avaliou Flávio Turra, assessor econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). "Por esse preço só tem interesse de venda e pouco de compra", avaliou. Turra alertou o produtor para que não pressione muito na venda para não desaquecer o mercado. "Se o preço ficar muito alto no mercado interno a tendência dos moinhos é buscar o produto importado", lembrou.
A expectativa é que o preço acompanhe a paridade internacional, que hoje está em US$ 125 a tonelada FOB (posto na Argentina). A esse valor devem ser adicionados mais US$ 20 por tonelada para cobrir custos de transporte, disse o técnico.
Os moinhos garantem que vão honrar o acordo assumido com o governo federal e com os produtores disse Roland Gouth, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abritrigo). O acordo diz que em condições idênticas de preço e qualidade, os moinhos darão preferência de compra ao trigo do Paraná. De acordo com Gouth, os produtores devem estar conscientes que este ano a Argentina se prepara para colher uma safra recorde e que o governo daquele país está dando um incentivo para os exportadores. "Portanto pode haver queda de preço no pico da safra argentina", destacou.
O início da colheita de trigo no Paraná aponta que este ano a tendência é de liquidez na venda do produto. Além das vendas antecipadas em junho e julho, a produção que está saindo do campo já vem sendo adquirida pelos moinhos, que têm pouco estoque. A região de Campo Mourão é um exemplo: a colheita avançou em apenas 4% da área plantada mas já tudo foi abosorvido, informou o engenheiro agrônomo Otmar Hubner, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
Em Cascavel, cerca de 2% da área plantada foi colhida e a produção equivalente a 1,3% da área também já foi vendida. Isso indica que este ano, o trigo de boa qualidade terá venda certa, acredita Hubner. Segundo ele, a produção da região Norte do Paraná, a primeira a colher o trigo, aponta para um trigo de excelente qualidade, em função do tempo seco.
Segundo Hubner, se continuar o tempo favorável para a colheita, a produtividade que pode ser obtida até o final do processo poderá compensar as perdas já estimadas para a cultura. O Deral constatou uma quebra de 7,6% na produção de trigo do Estado. Deveriam ser colhidas 1,85 milhão de toneladas e serão colhidas 1,7 milhão de toneladas.
O trigo da região Norte do Paraná está sendo comercializado entre R$ 310 a R$ 320 a tonelada no atacado, um preço considerado bom, avaliou Flávio Turra, assessor econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). "Por esse preço só tem interesse de venda e pouco de compra", avaliou. Turra alertou o produtor para que não pressione muito na venda para não desaquecer o mercado. "Se o preço ficar muito alto no mercado interno a tendência dos moinhos é buscar o produto importado", lembrou.
A expectativa é que o preço acompanhe a paridade internacional, que hoje está em US$ 125 a tonelada FOB (posto na Argentina). A esse valor devem ser adicionados mais US$ 20 por tonelada para cobrir custos de transporte, disse o técnico.
Os moinhos garantem que vão honrar o acordo assumido com o governo federal e com os produtores disse Roland Gouth, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abritrigo). O acordo diz que em condições idênticas de preço e qualidade, os moinhos darão preferência de compra ao trigo do Paraná. De acordo com Gouth, os produtores devem estar conscientes que este ano a Argentina se prepara para colher uma safra recorde e que o governo daquele país está dando um incentivo para os exportadores. "Portanto pode haver queda de preço no pico da safra argentina", destacou.