A Conab está desativando a unidade armazenadora frigorífica de Curitiba, na Cidade Industrial, com capacidade para 4 mil toneladas. A medida irritou as empresas usuárias porque representa uma quebra de contrato neste momento, que elas mais precisam de armazenagem para estocar produtos que serão vendidos no final do ano, segundo o empresário Ricardo Massignan, diretor do frigorífico Catei, de Curitiba.
A desativação de armazéns faz parte de um plano de reestruturação do órgão a nível federal. No Paraná serão desativados ainda armazéns convencionais em Francisco Beltrão, Goioerê, Apucarana e Ponta Grossa. Essas unidades serão vendidas para a iniciativa privada, através de licitação, informou o superintendente da Conab no Paraná, Jorge Argemiro Dias.
No caso da unidade frigorífica de Curitiba, a consequência imediata será o aumento no preço de produtos como peru, pernil, pescado, frutas e todo tipo de produtos que precisam de frio e que são vendidos no final do ano.
É que empresas usuárias já planejaram a logística do ano inteiro, colocando esse frigorífico como referência para armazenagem dos produtos.
Com a desativação as empresas terão que recorrer à armazéns da iniciativa privada, cuja tarifa é no mínimo 50% maior, disse Massignan. Cerca de 20 empresas utilizavam as instalações da unidade frigorífica de Curitiba, entre elas a Sadia, Catei e cooperativas Sudcoop, Cotrefal, Coopavel e Copacol.
As empresas foram comunicadas da desativação há 15 dias. Desde então, a entrada de produtos está proibida, sendo liberada apenas a saída de acordo com a programação das empresas. A Conab alega que está fechando as unidades que dão prejuízo em todo o País. A unidade de Curitiba teria dado prejuízo entre de R$ 500 mil entre 1999 e 2000, quando as câmaras foram fechadas para reforma.
O drama das empresas usuárias é que se o armazém público de Curitiba for fechado, elas só poderão recorrer a outro armazém da Conab na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, distante mais de mil quilômetros. Ou em São Paulo, onde há o problema de energia. Os empresários temem ficar sem espaço para suas mercadorias até o final do ano. "Trata-se de um golpe contra a referência tarifária", afirmou Massignan. Segundo ele, só a notícia de que a Conab está se retirando do mercado, já está havendo uma mexida geral nos preços dos demais armazéns com estrutura de frio.
Os empresários recorreram aos deputados Orlando Pessutti (PMDB) e Abelardo Lupion (PFL), que enviaram requerimento ao presidente da República, solicitando a suspensão da privatização dos armazéns.
A desativação de armazéns faz parte de um plano de reestruturação do órgão a nível federal. No Paraná serão desativados ainda armazéns convencionais em Francisco Beltrão, Goioerê, Apucarana e Ponta Grossa. Essas unidades serão vendidas para a iniciativa privada, através de licitação, informou o superintendente da Conab no Paraná, Jorge Argemiro Dias.
No caso da unidade frigorífica de Curitiba, a consequência imediata será o aumento no preço de produtos como peru, pernil, pescado, frutas e todo tipo de produtos que precisam de frio e que são vendidos no final do ano.
É que empresas usuárias já planejaram a logística do ano inteiro, colocando esse frigorífico como referência para armazenagem dos produtos.
Com a desativação as empresas terão que recorrer à armazéns da iniciativa privada, cuja tarifa é no mínimo 50% maior, disse Massignan. Cerca de 20 empresas utilizavam as instalações da unidade frigorífica de Curitiba, entre elas a Sadia, Catei e cooperativas Sudcoop, Cotrefal, Coopavel e Copacol.
As empresas foram comunicadas da desativação há 15 dias. Desde então, a entrada de produtos está proibida, sendo liberada apenas a saída de acordo com a programação das empresas. A Conab alega que está fechando as unidades que dão prejuízo em todo o País. A unidade de Curitiba teria dado prejuízo entre de R$ 500 mil entre 1999 e 2000, quando as câmaras foram fechadas para reforma.
O drama das empresas usuárias é que se o armazém público de Curitiba for fechado, elas só poderão recorrer a outro armazém da Conab na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, distante mais de mil quilômetros. Ou em São Paulo, onde há o problema de energia. Os empresários temem ficar sem espaço para suas mercadorias até o final do ano. "Trata-se de um golpe contra a referência tarifária", afirmou Massignan. Segundo ele, só a notícia de que a Conab está se retirando do mercado, já está havendo uma mexida geral nos preços dos demais armazéns com estrutura de frio.
Os empresários recorreram aos deputados Orlando Pessutti (PMDB) e Abelardo Lupion (PFL), que enviaram requerimento ao presidente da República, solicitando a suspensão da privatização dos armazéns.