A colheita do trigo no Paraná começou 15 dias atrás e até agora apenas 17% da produção colhida foi vendida. Esse resultado ficou aquém do que era esperado pelos produtores e cooperativas, que acreditavam que este ano a comercialização de trigo não teria problema. O produto tem qualidade mas a comercialização está emperrada e não há interesse de compra no mercado, disse o gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) Nelson Costa.
A preocupação é que os produtores têm compromissos a cumprir e estavam esperando a colheita para quitar seus financiamentos. Os produtores querem saber da indústria o motivo da retração no mercado.
Esse assunto será discutido hoje em reunião, na Ocepar, em Curitiba, com a presença do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Benedito Rosa do Espírito Santo. O Ministério deverá lançar contratos de opção para agilizar a comercialização no Paraná.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Roland Gouth, não soube explicar o motivo da retração dos moinhos. Ele disse que não vê "motivos ecônomicos e nem de logística" para os moinhos não comparem o trigo paranaense. "Ainda mais que a gente sabe que o dólar está em alta e não sabemos onde vai parar", disse Gouth. Ele se referiu ao fato de que as importações de trigo trazem um risco cambial que é perigoso para a saúde financeira dos moinhos.
Para Gouth, talvez a comercialização não esteja ocorrendo na velocidade que os produtores desejam. Ele lembrou que os moinhos no Paraná moem um milhão de toneladas de trigo por ano, enquanto a safra estadual que está sendo colhida varia entre 1,8 milhões a 2 milhões de tonelada. Ele acredita que está havendo uma concentração de oferta, enquanto os moinhos não estão tão capitalizados para entrar firme comprando no mercado.
Gouth reconhece que o trigo que está sendo colhido nesta safra é de boa qualidade e disse que é o maior defensor da compra de trigo nacional e principalmente do Paraná. Ele foi um dos articuladores do acordo firmado entre governo, indústrias e produtores, que em condições de igualdade com o trigo importado, a indústria nacional daria preferência para compra do trigo produzido no País. Os produtores querem cobrar esse acordo agora.
O trigo importado está chegando no porto por R$ 350,00 a tonelada, enquanto o trigo nacional está cotado entre R$ 270,00 a R$ 280,00 a tonelada. Os produtores lembram que computando custos com logística, está havendo uma diferença de R$ 50,00 por tonelada que eles querem saber porque não estão recebendo.
A preocupação é que os produtores têm compromissos a cumprir e estavam esperando a colheita para quitar seus financiamentos. Os produtores querem saber da indústria o motivo da retração no mercado.
Esse assunto será discutido hoje em reunião, na Ocepar, em Curitiba, com a presença do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Benedito Rosa do Espírito Santo. O Ministério deverá lançar contratos de opção para agilizar a comercialização no Paraná.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Roland Gouth, não soube explicar o motivo da retração dos moinhos. Ele disse que não vê "motivos ecônomicos e nem de logística" para os moinhos não comparem o trigo paranaense. "Ainda mais que a gente sabe que o dólar está em alta e não sabemos onde vai parar", disse Gouth. Ele se referiu ao fato de que as importações de trigo trazem um risco cambial que é perigoso para a saúde financeira dos moinhos.
Para Gouth, talvez a comercialização não esteja ocorrendo na velocidade que os produtores desejam. Ele lembrou que os moinhos no Paraná moem um milhão de toneladas de trigo por ano, enquanto a safra estadual que está sendo colhida varia entre 1,8 milhões a 2 milhões de tonelada. Ele acredita que está havendo uma concentração de oferta, enquanto os moinhos não estão tão capitalizados para entrar firme comprando no mercado.
Gouth reconhece que o trigo que está sendo colhido nesta safra é de boa qualidade e disse que é o maior defensor da compra de trigo nacional e principalmente do Paraná. Ele foi um dos articuladores do acordo firmado entre governo, indústrias e produtores, que em condições de igualdade com o trigo importado, a indústria nacional daria preferência para compra do trigo produzido no País. Os produtores querem cobrar esse acordo agora.
O trigo importado está chegando no porto por R$ 350,00 a tonelada, enquanto o trigo nacional está cotado entre R$ 270,00 a R$ 280,00 a tonelada. Os produtores lembram que computando custos com logística, está havendo uma diferença de R$ 50,00 por tonelada que eles querem saber porque não estão recebendo.