As geadas que surpreenderam os produtores há cerca de 15 dias, provocaram estragos de R$ 54 milhões nas lavouras de inverno e no feijão da safra 2001/2002, recém-plantado. O prejuízo foi calculado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, que percorreram as propriedades após as geadas que caíram no Paraná entre os dias 16 e 17 de setembro.
As lavouras de inverno (trigo, aveia, cevada, triticale, centeio), que deveriam render 2,43 milhões de toneladas tiveram perdas de 8,2%, que correspondem a uma perda de 200 mil toneladas de grãos.
O prejuízo maior recaiu sobre as lavouras de trigo, que tiveram quebra de 8,2% na produção em relação à expectativa inicial, que correspondia a uma colheita de 1,86 milhão de toneladas. O levantamento, ainda preliminar, dá conta que foram perdidas 153 mil toneladas de trigo, que equivale a uma perda de R$ 40 milhões para os produtores. Com isso, serão colhidas 1,71 milhão de toneladas de trigo.
A quebra na produção de cevada atingiu 23%. Deveriam ser colhidas 120,4 mil toneladas do produto e serão colhidos 92,4 mil toneladas, uma perda de 28 mil toneladas, que corresponde a um prejuízo de R$ 6,15 milhões. A aveia preta teve quebra de 9,5% na produção. A expectativa inicial era produzir 160,9 mil toneladas e serão colhidas 145,7 mil toneladas, um prejuízo de R$ 2 milhões.
O triticale apresentou quebra de 5,3%. A previsão era colher 211.348 toneladas e caiu para 200.224 toneladas. O prejuízo foi avaliado em R$ 2,6 milhões para os produtores.
Das lavouras de verão, o feijão foi seriamente atingido porque é a primeira cultura a ser plantada. As geadas atingiram as regiões Sudoeste, Oeste e Centro-Oeste do Estado e castigaram o feijão recém-plantado nos municípios de Guarapuava, Francisco Beltrão, Cascavel e Laranjeiras. Foram perdidos um total de 10,4 mil hectares plantados, o que corresponde a uma perda de 2,5% em relação à área de plantio estimada no Estado, que era de 398 mil hectares. Desse total, menos da metade será replantado por causa da escassez de semente e a época também não é mais apropriada.
Com isso, a produção terá uma redução de 3%. A estimativa inicial era colher 453 mil toneladas de feijão e deverão ser colhidas 440 mil toneladas, uma perda de 13 mil toneladas. O prejuízo para o produtor está avaliado em R$ 3,2 milhões.
O plantio de milho da atual safra de verão também foi prejudicado. Só em Pato Branco, foram perdidos 4,5 mil hectares já plantados. Mas o período ainda permite que o milho seja replantado, disse a engenheira agrônoma do Deral Vera Zardo. O milho está perdendo espaço este ano para o plantio de soja. O relatório de safra confirma redução de 16% na área plantada com o milho e revela que o plantio com soja será ainda maior do que o esperado.
O aumento de área com a soja avança de 8,26% para 10%. A área projetada para o plantio atualmente é de 3,1 milhões de hectares, um recorde que deve render uma produção de 8,8 milhões de toneladas, podendo chegar a 9,3 milhões, dependendo do clima. Os produtores estão entusiasmados com a valorização cambial, que fez o preço da soja subir para R$ 30,50 a saca, na praça de Ponta Grossa.
As lavouras de inverno (trigo, aveia, cevada, triticale, centeio), que deveriam render 2,43 milhões de toneladas tiveram perdas de 8,2%, que correspondem a uma perda de 200 mil toneladas de grãos.
O prejuízo maior recaiu sobre as lavouras de trigo, que tiveram quebra de 8,2% na produção em relação à expectativa inicial, que correspondia a uma colheita de 1,86 milhão de toneladas. O levantamento, ainda preliminar, dá conta que foram perdidas 153 mil toneladas de trigo, que equivale a uma perda de R$ 40 milhões para os produtores. Com isso, serão colhidas 1,71 milhão de toneladas de trigo.
A quebra na produção de cevada atingiu 23%. Deveriam ser colhidas 120,4 mil toneladas do produto e serão colhidos 92,4 mil toneladas, uma perda de 28 mil toneladas, que corresponde a um prejuízo de R$ 6,15 milhões. A aveia preta teve quebra de 9,5% na produção. A expectativa inicial era produzir 160,9 mil toneladas e serão colhidas 145,7 mil toneladas, um prejuízo de R$ 2 milhões.
O triticale apresentou quebra de 5,3%. A previsão era colher 211.348 toneladas e caiu para 200.224 toneladas. O prejuízo foi avaliado em R$ 2,6 milhões para os produtores.
Das lavouras de verão, o feijão foi seriamente atingido porque é a primeira cultura a ser plantada. As geadas atingiram as regiões Sudoeste, Oeste e Centro-Oeste do Estado e castigaram o feijão recém-plantado nos municípios de Guarapuava, Francisco Beltrão, Cascavel e Laranjeiras. Foram perdidos um total de 10,4 mil hectares plantados, o que corresponde a uma perda de 2,5% em relação à área de plantio estimada no Estado, que era de 398 mil hectares. Desse total, menos da metade será replantado por causa da escassez de semente e a época também não é mais apropriada.
Com isso, a produção terá uma redução de 3%. A estimativa inicial era colher 453 mil toneladas de feijão e deverão ser colhidas 440 mil toneladas, uma perda de 13 mil toneladas. O prejuízo para o produtor está avaliado em R$ 3,2 milhões.
O plantio de milho da atual safra de verão também foi prejudicado. Só em Pato Branco, foram perdidos 4,5 mil hectares já plantados. Mas o período ainda permite que o milho seja replantado, disse a engenheira agrônoma do Deral Vera Zardo. O milho está perdendo espaço este ano para o plantio de soja. O relatório de safra confirma redução de 16% na área plantada com o milho e revela que o plantio com soja será ainda maior do que o esperado.
O aumento de área com a soja avança de 8,26% para 10%. A área projetada para o plantio atualmente é de 3,1 milhões de hectares, um recorde que deve render uma produção de 8,8 milhões de toneladas, podendo chegar a 9,3 milhões, dependendo do clima. Os produtores estão entusiasmados com a valorização cambial, que fez o preço da soja subir para R$ 30,50 a saca, na praça de Ponta Grossa.