As aduanas brasileiras em Guaíra e Mundo Novo (MS), na fronteira com o Paraguai, ainda não têm barreiras para impedir a entrada do vírus da febre aftosa no Brasil. Centenas de veículos cruzam diariamente a fronteira com o Paraguai sem passar por sistema de desinfecção. Fiscais da Defesa Sanitária Animal (DAS) do Paraná e Mato Grosso do Sul vigiam apenas a documentação das cargas e o transporte de animais, que está proibido.
Cerca de mil veículos cruzam diariamente a ponte Airton Senna, entre Guaíra e Mundo Novo. A rodovia dá acesso a Salto Del Guaíra, um centro de compras no Paraguai. Também é possível cruzar a fronteira utilizando a balsa entre Guaíra e Salto. Na aduana sul-matogrossense, entre Mundo Novo e Salto, apenas dois funcionários do Ministério da Agricultura estariam fiscalizando o tráfego de animais. Além do transporte de cargas e do turismo, a rodovia também é muito utilizada por brasileiros que possuem fazendas no interior do Paraguai.