Produtores dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba estão animados com os resultados da aplicação do lodo de esgoto nas lavouras. Nas áreas mais degradadas, o aumento da produtividade nas lavouras de milho e feijão foi de 54% em média. Nas lavouras onde o produtor aplica mais tecnologia, o aumento médio de produtividade é de 30%. Mais importante que o aumento na produtividade é a economia que o produtor faz com a redução de gastos com a compra de fertilizantes e calcário.
O produtor Luiz Berton Manera, da comunidade Balbino Cunha, em Araucária, deve ter uma economia de R$ 1.400,00 por alqueire. Já o agricultor Vanderlei Alberto Fior, da mesma comunidade, calcula uma economia de até R$ 2.500,00 numa área com dois alqueires.
Com a comprovação da eficiência do uso de lodo de esgoto nas áreas degradadas, a Emater-PR, que seleciona e dá assistência técnica aos produtores, está estendendo esse projeto para os municípios de Araucária, Contenda, Mandirituba, Fazenda Rio Grande, Balsa Nova e Campo Largo. Atualmente 54 produtores estão sendo atendidos com esse projeto. Nesses municípios planta-se muita batata, cultura que provoca a degradação dos solos. "Essas áreas degradadas são recuperadas com a aplicação do lodo, com outras culturas, num período de três anos em que o produtor deixa de plantar batata", explicou o engenheiro agrônomo, Benno Henrique Weigert Doetzer, da Emater-PR.
Depois que o lodo é distribuído nas propriedades, o produtor passa a grade para incorporar a solução ao solo. É indicado para o plantio de feijão, milho, soja, fruticultura (pêssego e ameixa) e implantação de pastagens. O lodo se enquadra bem nas técnicas de manejo em solos mal trabalhados, observou o técnico.
Manera notou que após a aplicação do lodo, o terreno da lavoura ficou mais fofo, situação impensável anteriormente. Segundo ele, o solo da região de Araucária é mais compactado pelo uso contínuo de calcário. "Agora dá gosto de ver a lavoura. As plantas parecem que nascem mais viçosas com um solo fofo como este", aponta.
Doetzer explica que o solo fica mais fofo porque a matéria orgânica do lodo ajuda a microbiologia do solo, que fica mais estruturado e agrega melhor as partículas. "Ele não fica como pó", salienta. Segundo o técnico, com essa melhoria da fauna e flora, o solo libera mais bactérias para as plantas.
Manera se considera um privilegiado dos programas monitorados pela Emater. Na década de 80 colhia entre 80 a 100 sacas de milho por alqueire. Depois de ser beneficiado com o programa de recuperação de solos como o Paraná Rural e o Paraná 12 meses, conseguiu elevar a produtividade para 330 sacas por alqueire. Com a aplicação do lodo, calcula que nesta safra 2001/2002 vai colher acima de 350 sacas de milho por alqueire.
O técnico da Emater explica que neste caso a elevação da produtividade será menor porque na área que o produtor está aplicando o lodo, ele já planta com tecnologia há mais tempo e recorre à técnica do Plantio Direto. Além disso, a elevação da produtividade é gradativa, porque depois de aplicado o fertilizante o efeito completo do Nitrogênio no solo ocorre apenas no segundo ano. "O efeito do lodo na lavoura é residual por dois ou três anos, não é imediato", disse o técnico.
O que mais está entusiasmando os produtores é a economia com os custos de produção. O produtor Vanderlei Fior calcula que com a aplicação do lodo vai deixar de gastar cerca de R$ 1.000,00, com a redução no uso de adubo numa área de 2 alqueires, onde vai plantar milho este ano. Com a redução na aplicação de uréia, Fior calcula que deixa de gastar outros R$ 1.000,00. E mais R$ 300,00 de economia com a aplicação de calcário.
Fior está ansioso para ver o resultado da lavoura, já que está aplicando o lodo pela primeira vez. Mas só o fato desse tipo de fertilizante proporcionar economia no custo de produção já deixou o produtor satisfeito.
O produtor Luiz Berton Manera, da comunidade Balbino Cunha, em Araucária, deve ter uma economia de R$ 1.400,00 por alqueire. Já o agricultor Vanderlei Alberto Fior, da mesma comunidade, calcula uma economia de até R$ 2.500,00 numa área com dois alqueires.
Com a comprovação da eficiência do uso de lodo de esgoto nas áreas degradadas, a Emater-PR, que seleciona e dá assistência técnica aos produtores, está estendendo esse projeto para os municípios de Araucária, Contenda, Mandirituba, Fazenda Rio Grande, Balsa Nova e Campo Largo. Atualmente 54 produtores estão sendo atendidos com esse projeto. Nesses municípios planta-se muita batata, cultura que provoca a degradação dos solos. "Essas áreas degradadas são recuperadas com a aplicação do lodo, com outras culturas, num período de três anos em que o produtor deixa de plantar batata", explicou o engenheiro agrônomo, Benno Henrique Weigert Doetzer, da Emater-PR.
Depois que o lodo é distribuído nas propriedades, o produtor passa a grade para incorporar a solução ao solo. É indicado para o plantio de feijão, milho, soja, fruticultura (pêssego e ameixa) e implantação de pastagens. O lodo se enquadra bem nas técnicas de manejo em solos mal trabalhados, observou o técnico.
Manera notou que após a aplicação do lodo, o terreno da lavoura ficou mais fofo, situação impensável anteriormente. Segundo ele, o solo da região de Araucária é mais compactado pelo uso contínuo de calcário. "Agora dá gosto de ver a lavoura. As plantas parecem que nascem mais viçosas com um solo fofo como este", aponta.
Doetzer explica que o solo fica mais fofo porque a matéria orgânica do lodo ajuda a microbiologia do solo, que fica mais estruturado e agrega melhor as partículas. "Ele não fica como pó", salienta. Segundo o técnico, com essa melhoria da fauna e flora, o solo libera mais bactérias para as plantas.
Manera se considera um privilegiado dos programas monitorados pela Emater. Na década de 80 colhia entre 80 a 100 sacas de milho por alqueire. Depois de ser beneficiado com o programa de recuperação de solos como o Paraná Rural e o Paraná 12 meses, conseguiu elevar a produtividade para 330 sacas por alqueire. Com a aplicação do lodo, calcula que nesta safra 2001/2002 vai colher acima de 350 sacas de milho por alqueire.
O técnico da Emater explica que neste caso a elevação da produtividade será menor porque na área que o produtor está aplicando o lodo, ele já planta com tecnologia há mais tempo e recorre à técnica do Plantio Direto. Além disso, a elevação da produtividade é gradativa, porque depois de aplicado o fertilizante o efeito completo do Nitrogênio no solo ocorre apenas no segundo ano. "O efeito do lodo na lavoura é residual por dois ou três anos, não é imediato", disse o técnico.
O que mais está entusiasmando os produtores é a economia com os custos de produção. O produtor Vanderlei Fior calcula que com a aplicação do lodo vai deixar de gastar cerca de R$ 1.000,00, com a redução no uso de adubo numa área de 2 alqueires, onde vai plantar milho este ano. Com a redução na aplicação de uréia, Fior calcula que deixa de gastar outros R$ 1.000,00. E mais R$ 300,00 de economia com a aplicação de calcário.
Fior está ansioso para ver o resultado da lavoura, já que está aplicando o lodo pela primeira vez. Mas só o fato desse tipo de fertilizante proporcionar economia no custo de produção já deixou o produtor satisfeito.