As despesas previdenciárias estão sendo reavaliadas pelos técnicos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) para possibilitar ao governo a definição de um reajuste do salário mínimo superior ao piso constitucional previsto na proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo, de R$ 259,00.
"O presidente Lula poderá oferecer um aumento significativo em abril quando fixar o salário mínimo. Nós estamos reavaliando os gastos previdenciários para deixar margem para um aumento maior", afirmou o relator-geral do orçamento de 2004, deputado Jorge Bittar (PT-RJ).
O PFL já se antecipou ao relator. O deputado Pauderney Avelino (PFL-AM), vice-presidente da comissão, informou agora há pouco que há uma superestimativa de R$ 4 bilhões nas despesas previdenciárias, que funcionarão como a margem para o governo definir o novo mínimo.
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O PFL, segundo ele, já está defendendo um mínimo de R$ 270,00, o que daria um acréscimo nos gastos com aposentadorias e pensões de cerca de R$ 1,5 bilhão. "Mas poderemos chegar a uma hipótese de R$ 283,00", adiantou.