A Telepar Brasil Telecom, operadora de telefonia fixa no Paraná, planeja investir R$ 1 bilhão na expansão da rede telefônica e prestação de serviços ao usuário em 2001. A meta é instalar 800 mil novos terminais no próximo ano e abrir mais 80 mil acessos à internet rápida (sistema ADSL).
O produto foi lançado há poucos meses e por enquanto está disponível apenas para Curitiba, onde existem cinco mil usuários. Entre janeiro e março de 2001 o ADSL estará disponível para Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.
De acordo com o diretor comercial da Telepar, Lauro Martins Junior, o objetivo da empresa é antecipar as metas de 2003 para poder abrir seus serviços a todo o País no final do próximo ano. Pelas determinações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras regionais que conseguirem cumprir as metas de universalização da telefonia até dezembro de 2001 poderão abrir seus serviços para o Brasil a partir de janeiro de 2002. Nesse caso, ela passaria a concorrer com a Embratel e Intelig. "Estamos trabalhando com uma antecipação das metas para obter a autorização da Anatel", afirma.
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Em 2000, a Telepar investiu R$ 670 milhões na ampliação da rede. Nesta quinta-feira, a empresa alcançou o número de 2 milhões de terminais instalados. Durante esse ano, foram instalados 600 mil novos telefones fixos pela Telepar no Estado. Isso representa uma média de cinco mil terminais por dia. "A empresa ultrapassou as metas da Anatel e da própria Brasil Telecom".
Pela previsão da Brasil Telecom, a Telepar deveria chegar a 1,9 milhão de terminais no Paraná. A Anatel havia estabelecido como meta mínima para 2000, 1,6 milhão de instalações. Outro critério estabelecido pela agência nacional para antecipação da abertura dos serviços é do número de telefones públicos instalados. O diretor comercial da Telepar garante que a empresa já atingiu mais de 50% das metas estabelecidas para o próximo ano.
Martins acha que ainda é cedo para avaliar os efeitos da entrada da GVT, operadora espelho para o Paraná, no mercado. "Toda concorrência é bem-vinda, em especial para os clientes que vão poder comparar os serviços", afirma. Segundo ele, existe uma tendência entre todas as operadoras de telefonia em igualar preços, prestação de serviços e tecnologias. "O que vai garantir a fidelização do cliente é a qualidade do atendimento."