Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Levantamento da Fecomércio

Varejo de Londrina é o único do Paraná com queda nas vendas em 2022

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
07 mar 2023 às 13:58
- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O comércio de Londrina teve uma baixa de -2,22% nas vendas em 2022 em comparação com o ano anterior, aponta a Pesquisa Conjuntural da Fecomércio PR  (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná) divulgada nesta terça-feira (7). De acordo com o levantamento, esta foi a única região paranaense com desempenho negativo. Em geral, a economia do varejo paranaense teve alta de 3,97% em 2022.


A pesquisa conjuntural destaca que os melhores desempenhos foram os de Curitiba e Região Metropolitana, com elevação de 7,49% nas vendas, e de Maringá, com incremento de 6,49%.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Tiveram crescimento mais tímido as regiões Oeste (aumento de 1,03%) e mantiveram-se praticamente estáveis o varejo das regiões Sudoeste (0,61%) e Ponta Grossa (0,44%).

Leia mais:

Imagem de destaque
Moto

Biotipo, finalidade de uso e tipo de trajeto: o que levar em conta na compra da motocicleta

Imagem de destaque
Três em trinta dias

Desde a reinauguração, pedágio de Jacarezinho teve média de um assalto a cada 15 dias

Imagem de destaque
Novas regras

Governo amplia uso do FGTS na compra de imóveis usados pelo Minha Casa, Minha Vida

Imagem de destaque
Jogo simples custa R$ 5

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 37 milhões


Os setores com maiores crescimentos de vendas no acumulado do ano foram combustíveis (26,33%), livrarias e papelarias (23,03%), calçados (21,12%), óticas, cine-foto-som (17,4%) e vestuário e tecidos (10,17%).

Publicidade


Imagem
Alta do ICMS deve elevar arrecadação no Paraná em R$ 800 mi
O Paraná deve elevar em cerca de R$ 800 milhões a arrecadação anual com o aumento da alíquota padrão do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que volta a ser cobrada no Estado.


Por outro lado, alguns setores apresentaram redução no faturamento, entre eles, materiais de construção (-8,98%), móveis, decorações e utilidades domésticas (-6,44%), lojas de departamentos (-3,77%) e farmácias (-1,5%).


O desempenho de Londrina foi prejudicado pela ausência de dados do setor de combustíveis, que teve a maior alta no contexto geral paranaense. Outro segmento ausente é o de autopeças.

Publicidade


Entretanto, dos doze setores levados em conta na pesquisa conjuntural, tiveram vendas piores que o ano anterior, em Londrina, os segmentos de loja de departamento (-18,43%), materiais de construção (-9,97%), farmácias (-9,12%) e vestuário e tecidos (-7,97%). 


Por outro lado, houve aumento nas vendas em Londrina nos setores de óticas e cine-foto-som (25,46%), calçados (21,55%), concessionárias de veículos (6,88%) e livraria e papelaria (6,47%). 

Publicidade



O coordenador de desenvolvimento empresárial da Fecomercio PR,  Rodrigo Schmidt, confirma que a falta de dados sobre o segmento de combustíveis prejudicou Londrina na pesquisa conjuntural. “Pela desoneração que houve no ano passado, os combustíveis tiveram uma alta no consumo e a Fecomércio não tem uma amostra mínima em Londrina. Não temos postos de combustíveis suficientes que informem o rendimento para a Fecomércio-PR [para constar no levantamento]”, explica. 


De acordo com Schmidt, a informação é fornecida de forma voluntária pelas empresas.

Publicidade

“Não temos acesso a uma base governamental local. Se as empresas decidem não fornecer mais os dados, acaba comprometendo este levantamento, que é baseado nos fechamentos contábeis”, explica. 


Por outro lado, Schmidt também ressalta que Londrina vem de um histórico muito forte de desempenho na pesquisa conjuntural, sendo a região com maior crescimento em 2021 quando comparado ao ano anterior, que passou de 17%. “Londrina já partiu de um patamar alto”, diz.

Publicidade


O presidente da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Angelo Pamplona, ressaltou a queda nos setores de construção civil, móveis lojas de departamentos e farmácias, mas justifica o desempenho nestes segmentos. “São setores que tiveram dificuldade ao longo do ano e têm muita importância para a economia londrinense. Os itens [destes segmentos] tiveram um grande crescimento [de demanda] durante a pandemia: as pesosas acabaram reformando as casas, compraram móveis e utensílios, e isso puxou para cima. E, como teve uma alta muito grande anteriormente, houve uma arrefecida [em 2022]. Assim como as  farmácias, já que, controlada [a proliferação da Covid-19], as pesosas também acabam consumindo menos produtos farmacêuticos”, justifica.


Panplona também concorda que a ausẽncia dos combustíveis e comércios de autopeças influienciou negativamente o desempenho de Londrina, mas inclui a alta da taxa Selic como um dos fatores que prejudica o consumo.

Publicidade


Na outra ponta, entretanto, ele põe em evidência os bons resultados dos setores de calçados e cine-foto-sim – no qual se incluem eletroeletrônicos como os smartphones – e recorda que pesquisa semelhante da Faciap (Federação da Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná) registrou resultado positivo em 6,9%.


A base de pesquisa da Fecomercio-PR inclui cerca de mil estabelecimentos comerciais, mas, os empresários que quiserem auxiliar no refinamento do levantamento pode se colocar à disposição pelo e-mail [email protected].


Vendas de Natal


O Natal de 2022 foi melhor do que o ano anterior, com volume de vendas 3,2% superior em todo o Paraná, aponta a pesquisa conjuntural da Fecomércio. Já na comparação com novembro, as vendas de fim de ano foram 9,4% maiores. Os setores mais beneficiados com as compras natalinas foram calçados (56,95%), vestuário e tecidos (45,62%) e livrarias e papelarias (30,15%).


Em Londrina, o desempenho também ficou negativo, em -2,63%, apesar do aumento no movimento dos setores de móveis, decorações e utilidades domésticas (13,11%); livraria e papelaria (10,85%); cine-foto-som (8,02%); e supermercados (4,92%).


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade