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Venda do álcool líquido termina dia 20

Redação - Folha de Londrina
01 ago 2002 às 19:15

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A retirada do álcool líquido das prateleiras, medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, já havia sido pedido por entidades médicas
- Paulo Wolfgang
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A partir do próximo dia 20 a venda de álcool líquido estará proibida em todo o País e o consumidor só encontrará o produto em forma de gel. O objetivo da medida é reduzir o número de acidentes com queimaduras provocadas pelo produto. O álcool em gel causa menos acidentes porque se espalha menos do que a forma líquida. Para ter mais segurança, no entanto, o consumidor vai ter que pôr a mão no bolso. O álcool em gel custa quase duas vezes mais do que o produto líquido.

Os maiores afetados por queimaduras com álcool são crianças. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Queimados, todo ano o País registra 1 milhão de casos com queimaduras. Destes, 300 mil envolvem crianças menores de 12 anos, sendo que 45 mil são causados por álcool. No Hospital Evangélico, centro de referência no assunto no Paraná, o número de queimados com álcool ocupa a segunda posição no ranking e só perde para ocorrências com líquidos quentes, como água e leite.

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Os médicos comemoram a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde, que determinou o fim do comércio de álcool etílico por meio da Resolução RDC 46, de 20 de fevereiro deste ano. Quem descumprir a determinação estará sujeito ao pagamento de multa que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

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A decisão da Anvisa foi baseada no lobby feito por entidades médicas, que sugeriram a mudança para evitar acidentes. O chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas do Paraná, Jesus Santa Maria, é um dos que aplaudem a medida. Para ele o fim do uso de álcool líquido vai evitar muitos acidentes. ''As crianças, que são as mais afetadas com queimaduras por causa do álcool, serão as maiores beneficiadas'', diz o dermatologista.

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O médico lembra ainda, que muitas vezes uma queimadura deixa graves sequelas. ''Dependendo da extensão da queimadura, as consequências podem resultar em cicatrizes e exigir uma ou mais operações de cirurgia plástica'', ressalta Santa Maria.


*Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina

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