Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Redução do Auxílio Emergencial

Vendas no mês do Natal caem 6,1% e varejo fecha ano abaixo da expectativa

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
10 fev 2021 às 17:12

Compartilhar notícia

- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade


O varejo brasileiro terminou 2020 com crescimento de 1,2% nas vendas, mesmo com o impacto da Covid-19, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (10).

O dado, no entanto, veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava que o setor encerrasse o ano com alta de 5,5%, segundo analistas ouvidos pela Bloomberg. O crescimento observado também foi o mais fraco nos últimos quatro anos.
​O resultado foi influenciado pela queda de 6,1% em dezembro -mês que tradicionalmente tem alta nas vendas, relacionadas ao Natal.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com o IBGE, o resultado foi influenciado pelos patamares de vendas elevados dos meses anteriores, pela redução do valor do auxílio emergencial e pela inflação elevada dos alimentos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Londrina

Prazo para adesão ao Profis 2024 entra na reta final; contribuintes podem obter descontos de até 70%

Imagem de destaque
Desigualdade racial

Hora trabalhada de pessoa branca vale 67,7% mais que a de negros

Imagem de destaque
Inovação

Londrina e Maringá se unem para fortalecer Tecnologia da Informação e Comunicação

Imagem de destaque
Especialista dá dicas

Mercado de trabalho em 2025: saiba o que será exigido de empresas e profissionais


Foi o maior recuo para o mês de toda a série histórica, iniciada em 2000, e o segundo pior quando se leva em consideração todos os meses do ano, ficando atrás apenas de abril de 2020, quando o setor sentiu o maior impacto da pandemia (-17,2% nas vendas).

Publicidade


A expectativa de analistas ouvidos pela Bloomberg era de um recuo de apenas 0,7% em dezembro.
Com a retração observada em dezembro, o varejo voltou ao mesmo patamar de fevereiro, último mês antes da eclosão da pandemia no Brasil.


Cristiano Santos, gerente da pesquisa, afirmou que houve um crescimento acelerado desde abril que levou o setor a bater recordes de vendas. A base comparativa elevada, portanto, explica em parte o tombo de dezembro.

Publicidade


Na prática, isso significa que uma empresa média tinha em dezembro o mesmo nível de vendas de fevereiro, diz Santos.
O pesquisador afirma ainda que a queda observada em dezembro pode refletir a diminuição do volume de recursos disponíveis às famílias em razão do corte do auxílio emergencial, benefício encerrado em dezembro.


Além disso, a inflação elevada dos alimentos também pesou, avalia Santos, uma vez que o comércio em hiper e supermercados tem forte impacto no levantamento feito pelo IBGE.


Todos os ramos de atividade tiveram queda em dezembro. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo caíram 0,3%, outros artigos de uso pessoal e doméstico recuaram 13,8% e tecidos, vestuário e calçados, 13,3%.
Também foram observadas quedas em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,8%), móveis e eletrodomésticos (-3,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%), além de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,6%), combustíveis e lubrificantes (-1,5%).

Já o varejo ampliado registrou quedas em veículos, motos, partes e peças (-2,8%) e material de construção (-1,8%) no mês de dezembro. No geral, o volume de vendas recuou 3,7% no mês e 1,5% no acumulado de 2020, após três anos consecutivos de altas


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo