A Volvo Construction Equipment, ou Volvo CE, uma unidade do grupo sueco AB Volvo que fabrica equipamentos para construção informou que demitirá 950 funcionários, reduzindo em 11% o seu quadro mundial, que engloba atualmente 8,5 mil empregados. A Volvo CE anunciou que cortará 600 funcionários na Europa, sendo que 390 trabalham na Suécia. A empresa dispensará ainda 140 pessoas na América do Norte, 190 na Ásia e 20 na América do Sul.
A companhia informou que as demissões devem-se à queda nas vendas dos equipamentos para construção que atingiu 50%, em consequência da retração no mercado de obras públicas na Europa e nos Estados Unidos. O mercado na Europa encolheu 5% e nos Estados Unidos, a queda atingiu 10% desde o ano passado, informou a assessoria de imprensa da Volvo, em Curitiba. Segundo a empresa, a deterioração do mercado norte-americano já era sentida no último trimestre e esta tendência está começando a ser observada na Europa.
Na América do Sul, a divisão de equipamentos de construção (fabricante da linha amarela como motoniveladoras, pás carregadeiras e equipamentos para mineração) mantém a fábrica no município paulista de Pederneiras e a administração fica na Volvo do Brasil, em Curitiba. A unidade de Pederneiras já vem passando por reestruturação desde o início do ano e a meta de demitir 20 pessoas já foi atingida este ano, informou a assessoria da empresa.
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No mês passado, a fábrica da Volvo, em Curitiba, que fabrica caminhões e ônibus, demitiu 60 funcionários do setor de produção de cabines para caminhões, e cerca de 40 trabalhadores da área administrativa. As demissões no setor produtivo ocorreram porque houve corte do segundo turno de trabalho na produção de caminhões destinada à exportação. Já no setor administrativo, as demissões foram provocadas depois de uma reavaliação dos departamentos da montadora.
Um acordo assinado no dia 25 de maio, entre a diretoria da empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba garante o emprego dos metalúrgicos até o dia 23 de julho. Mas no setor administrativo, pode haver demissões. A empresa não garante o emprego após a vigência do acordo porque já estima queda de 10% nas vendas de caminhões também no mercado interno, este ano. (com Agências)