A cidade de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, recebeu reforço policial durante o fim de semana por causa da suspeita de crimes eleitorais na cidade. Casos de ataques a candidatos às eleições municipais fizeram com que 20 policiais, entre eles civis e militares, fossem colocados em rondas nas ruas para evitar atentados na última semana de campanha eleitoral.
A suspeita da Polícia Civil é que os casos tenham relação com a fuga de 18 presos da delegacia, ocorrida em setembro. Após a fuga, alguns casos suspeitos de atentados políticos foram informados à Justiça Eleitoral e a Delegacia de Polícia Civil de Campina Grande do Sul. Um dos casos suspeitos é do ex-prefeito e atual candidato Toco Zanetti, que teve a casa invadida.
Na última semana de setembro, com as férias do delegado de Campina Grande do Sul, o delegado de Quatro Barras, Voltaire Garcia, foi chamado para analisar o caso. Durante a semana, uma candidata a vereadora foi à polícia e relatou que, enquanto estava no trânsito, um carro tentou tirá-la propositalmente da pista, danificando o veículo.
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Segundo o delegado, com os casos relatados, foi necessário intervir na segurança da cidade e solicitou a equipe de policiais, tanto do município quanto de Quatro Barras, nas ruas. Entre a noite de sexta-feira (28) e a tarde desta segunda-feira (1), não houve mais relatos de atentados políticos. Os policiais fazem rondas nos principais pontos da cidade onde ocorrem eventos eleitorais, com uso de viaturas normais ou descaracterizadas.
Nesta segunda-feira, o delegado de Campina Grande do Sul retornou de férias, mas Garcia permanece no comando da operação durante esta semana. Mais 12 policiais civis e militares e quatro viaturas foram solicitados para reforçar a segurança da região.