O candidato a prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PDT) criticou nesta terça-feira (16) as alianças do segundo turno do adversário Ratinho Junior (PSC), que recebeu apoio de nomes tradicionais da política paranaense, como Roberto Requião e Rafael Greca (ambos do PMDB).
A crítica foi feita durante entrevista concedida a RPCTV de Curitiba. O cadidato disse que não buscou alianças com "caciques" da política paranaense e que pretende buscar nas bases, com os vereadores, o apoio necessário para ser eleito prefeito da capital do estado, em uma campanha que, segundo ele, é feita "sem rancor". Fruet recebeu apoio de Jaime Lerner, do DEM de Curitiba e vereadores do PSDB.
Fruet também comentou sobre a postura do prefeito Luciano Ducci (PSB), derrotado na disputa do primeiro turno para a prefeitura, sobre os escândalos envolvendo o ex-presidente da Câmara Municipal e ex-vereador, João Cláudio Derosso (sem partido). Ele disse que o chefe do Poder Executivo precisa ter uma postura mais incisiva quando o assunto são esses escândalos, pois se tratam de verbas de interesse público - no caso, as verbas de publicidade da câmara, que estiveram sob suspeita de serem desviadas na gestão de Derosso.
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Propostas – o candidato do PDT também falou de seus projetos para a prefeitura, em especial os que já estão em andamento pela atual gestão. Sobre o metrô, que ainda está em fase de projeto, o candidato disse que é necessário, antes de iniciar as obras do novo modal, fazer melhorias em linhas de ônibus.
Fruet ainda disse que deve manter projetos como o do Viaduto Estaiado. Porém, ele afirmou que é necessário realizar mudanças na utilização dos recursos. Ele também disse que, caso seja eleito, pretende manter a Guarda Municipal nas Unidades Paraná Seguro (UPS) da capital, mas também destacou a necessidade de rever o projeto, que foi feito às pressas e em ano eleitoral.