O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, focou o seu programa eleitoral na televisão, veiculado na noite desta sexta-feira, na questão da saúde, problema que o candidato afirma ser "crônico" na Capital.
Ele apresentou a história de pessoas que esperam há anos para realizar procedimentos cirúrgicos pela rede municipal e não conseguem. Além disso, o programa criticou as administrações do tucano José Serra (2005-2006), e do atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), que teriam prometido três hospitais e, segundo ele, não entregaram nenhum. Haddad disse que se for eleito vai criar mil novos leitos hospitalares na cidade e desenvolver a rede Hora Certa, para marcar consultas e realizar cirurgias que não demandam internação. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu novamente no programa, dizendo que Haddad vai cuidar das pessoas pobres.
O candidato do PMDB, Gabriel Chalita, foi apresentado como "a verdadeira novidade desta eleição" e voltou a criticar a disputa entre PSDB e PT no comando da Capital que, de acordo com o candidato, se alternam no poder da cidade. Ele voltou a afirmar que quando o PT esteve no poder não fez parcerias com a administração estadual, comandada por tucanos, e o PSDB com a federal, nas mãos de petistas. "Vamos deixar as picuinhas de lado", pregou.
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José Serra repetiu o programa exibido no início da tarde, no qual citou as realizações do tucano na Prefeitura e a sua parceria com o atual prefeito Gilberto Kassab (PSD) quando foi governador. Celso Russomanno, do PRB, repetiu o programa exibido à tarde, onde a cidade de São Paulo se manifesta em primeira pessoa, criticando aqueles que já a governaram.
Soninha Francine (PPS) também repetiu o programa apresentado mais cedo, contando a história de uma moradora do extremo sul da Capital que enfrenta problemas de falta de infraestrutura urbana, como falta de transporte e moradia longe do trabalho. Paulinho da Força, do PDT, voltou a citar suas propostas de descentralizar a administração da cidade com a eleição direta para subprefeitos e de levar empregos para a periferia com incentivo fiscal.
Carlos Giannazi (PSOL) apostou nas críticas à educação. O PSTU, de Ana Luiza, repetiu o programa com críticas à política da presidente Dilma Rousseff com relação aos grevistas. Eymael (PSDC) criticou seu pouco tempo de propaganda na televisão e rádio. Miguel Manso (PPL) repetiu o programa, apresentando seu partido recém criado como novidade. O PCO, de Anaí Caproni criticou os capitalistas que dominam a cidade.