O presidente da Autarquia Municipal do Ambiente (AMA), Luiz Eduardo Cheida, admitiu hoje (01/10) que as obras no Lago Igapó 2, de responsabilidade da Secretaria de Obras, acentuam o problema de assoreamento no lago principal, na área central de Londrina. 'O problema já existia, mas é evidente que toda a movimentação de terra que está ocorrendo no canteiro também prejudica o lago 1', disse. Cheida também reconheceu que não há nenhum tipo de controle sobre o lançamento de terra no lago principal.
Na reunião de sexta-feira do Conselho Municipal de Meio Ambiente foi composta uma comissão para colher informações técnicas sobre a obra no Igapó 2. 'Os conselheiros se queixaram de falta de informações precisas sobre o que está acontecendo no canteiro', justificou Cheida.
A implementação do projeto de despoluição da Bacia do Ribeirão Cambezinho, que forma o conjunto de quatro lagos em Londrina, será antecipado a pedido do conselho. 'Houve uma mudança de postura após a reunião. Antes, a idéia era concluir as obras no Igapó 2 para começarmos a despoluir toda a bacia. Agora decidimos começar o trabalho imediatamente, antes que a situação se agrave', disse.
* Leia mais em reportagem de Lúcio Flávio Moura na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira