A empresa BioColecta, cujo contrato de prestação de serviço de capina e roçagem, foi rompido unilateralmente pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), teve uma atitude inusitada na manhã de hoje: determinou a seus funcionários que roçassem o canteiro da Avenida Juscelino Kubitscheck, quase em frente à CMTU.
Procurado pela reportagem do Bonde, o diretor de Operações da CMTU, André Nadai, disse ter mantido contato com a procuradoria jurídica da empresa.
A informação prestada pelo assessor jurídico foi de que a empresa sabia que o contrato já não estava mais em vigor e que apenas queria atender algumas notificações que não foram atendidas enquanto vigorou o contrato. "Ele nos informou que a empresa está agindo de boa-fé e que sabe que desde o dia 29 de dezembro a empresa não tem mais nada a receber do município de Londrina", explicou o diretor.
Leia mais:
'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina
Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Representantes do poder público e sociedade civil projetam futuro de Londrina
A CMTU enviou à empresa 303 notificações por falta de cumprimento adequado do contrato. Apenas 150 notificações foram atendidas integralmente pela Biocolecta.
A empresa foi contratada em 20 de setembro do ano passado e terminaria em 20 de março. O valor mensal do contrato é de R$ 392,85 mil. A terceira colocada na licitação foi chamada para executar o serviço temporariamente e ainda não deu resposta.