"Quem diria que eu iria valorizar o simples ato de andar? Tudo ganhou outro sentido agora e se eu choro hoje é de felicidade”. A emoção toma conta da técnica de enfermagem Maria Regina Pelegrini, 57, a cada lembrança dos dias que lutou contra o novo coronavírus.
Ela foi uma das primeiras pacientes com a doença a ser atendida no HU (Hospital Universitário) da UEL (Universidade Estadual de Londrina). O quadro de febre acompanhado de falta de ar e incômodo na região da garganta levaram Pelegrini a uma internação no dia 24 de março e que durou 73 dias.
Destes, 32 ela passou entubada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). "Não me lembro de nada, mas minha família me contou que os médicos chegaram a ligar para eles para dizer que tinham feito de tudo, mas que eu não estava respondendo ao tratamento. Isso aconteceu por diversas vezes”, relata.
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Uma das filhas de Pelegrini também foi infectada pelo vírus, mas não teve complicações como a mãe. "Estou bem, com um pouco de sequelas, mas tentando me recuperar com confiança. Sou a prova viva de que todos devem se cuidar contra esse vírus. Não tenho comorbidades e nem problemas respiratórios”, afirma.
Pelegrini não trabalha no HU, mas contou sua história nesta manhã de terça-feira (6) durante o plantio simbólico da 49ª peroba do Bosque Perobal, no campus universitário. A cada ano, o ato marca os anos de atividades da universidade e presta uma homenagem a quem faz a diferença em toda a comunidade.
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