Armas usadas por quadrilhas de assaltantes estão agora ''do outro lado'' e vão reforçar as ações do 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM) de Londrina. As cinco armas, de uso proibido por civis, foram apreendidas e acabariam destruídas se não fossem cedidas à Polícia Militar (PM) com autorização do Ministério do Exército.
A idéia partiu do juiz da 1 Vara Criminal, João Luiz Cleve Machado, explicou ontem o comandante do 5º BPM, tenente-coronel Rubens Guimarães. Entre as armas, estão duas usadas pela quadrilha do assaltante Marcelo Borelli no roubo à empresa Proforte, de Londrina, em 1999, quando foram levados R$ 2,9 milhões.
Segundo Machado, em Londrina são aprendidas, em média, de 2 mil a 2,5 mil armas por ano, sendo que atualmente há, em depósito de cofre bancário, seis mil armas em que os processos ainda estão em tramitação.