Uma semana após o vereador Joel Garcia (PDT) denunciar uma suposta fraude feita pela empresa Transportes Coletivos Grande Londrina nos anos de 2006 e 2007, membros da Comissão Especial de Investigação (CEI) do Transporte Coletivo protocolaram nesta quarta-feira (14) ao promotor de Defesa do Consumidor, Miguel Sogaiar, pedido para que a empresa seja investigada.
Na última quarta-feira (8), Garcia apresentou um pedido de informações feito por ele no mês de agosto que mostra que a TCGL vendeu no anos citados mais de 100 ônibus por R$ 500 cada; enquanto a Francovig fez o mesmo procedimento, mas vendendo os ônibus por R$ 50 mil a R$ 70 mil reais cada um.
Segundo notas fiscais levantadas pela CEI, os ônibus foram vendidos pela TCGL para uma empresa de locação e venda de ônibus pertencente ao grupo Constantino, proprietário da própria TCGL.
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O presidente da CEI, vereador Joel Garcia, repete no ofício a justificativa usada em Plenário, de que a transação configura lesão ao bolso do contribuinte e aos cofres públicos, já que com essa diferença não seja possível representar o real balanço patrimonial da empresa, causando a falsa impressão de baixa lucratividade.
Em entrevista à rádio CBN na semana passada, ele declarou que isso abre margem para que a empresa recorra à justiça querendo aumento das passagens, pois "está maquiando o seu balanço dizendo que está ganhando menos".
Em nota à imprensa na semana passada, a empresa informou que "as operações de transferências estão regularmente contabilizadas e de acordo, e em restrita observância da legislação comercial, contábil e fiscal".