Os servidores da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) rejeitaram a contraproposta apresentada pela Companhia na noite desta quarta-feira. Aproximadamente, 70 trabalhadores participaram da assembleia.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Paraná (SindiUrbano), Valdir Mestriner, foi solicitada uma nova análise de seis itens reivindicados pela categoria: o prazo de 120 dias para que uma comissão verifique as perdas salariais da categoria entre fevereiro de 2000 e janeiro de 2004, o aumento real de 10%, o adicional externo de 30% para os servidores que executam a fiscalização nas ruas, a inclusão de dependentes no plano de saúde, a concessão de anuênio e adequações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários.
Conforme Mestriner, a pauta de reivindicações foi aprovada em novembro do ano passado e a categoria mantém a ameaça de paralisação por tempo indeterminado. "Queremos o aumento real de 10%, mas também temos disposição para negociar. A proposta não está fechada, mas claro que podemos entrar em greve", ressaltou o presidente do SindiUrbano. Ao todo, 288 servidores poderiam parar as atividades.
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Alguns itens já foram atendidos pela CMTU como a correção da inflação em 6,63%, a disponibilização de planos de saúde para os trabalhadores, a criação de um processo administrativo com direito a ampla defesa nos casos em que há suspeita de irregularidades cometidas pelos servidores e o estabelecimento de uma carga horária de 60 horas para qualificação profissional.
A Companhia alega que não teria recursos disponíveis para a aprovação de outros benefícios. A assessoria de imprensa da CMTU informou que os representantes ainda não foram notificados oficialmente pelo sindicato sobre a decisão definida na assembleia desta quarta. A nova rodada de negociações foi marcada para o dia 17 de junho.