Londrina foi uma das cidades paranaenses selecionadas pelo Ministério da Saúde para participar do “Inquérito Nacional de Cobertura Vacinal nas capitais e municípios brasileiros”. A pesquisa, que iniciou na última semana e já foi realizada em Curitiba, pretende avaliar a situação vacinal das crianças nascidas em 2017 e 2018. Só em Londrina, devem ser entrevistadas 450 famílias.
Os pesquisadores visitam as residências para obter informações sobre as famílias e crianças, através do preenchimento do formulário. Além disso, fotografam a caderneta de vacinação para conferir as doses que a criança recebeu desde o seu nascimento.
O trabalho é desenvolvido com apoio da Prefeitura de Londrina, por meio da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), e tem parceria com o Instituto Evandro Chagas e a UFPR (Universidade Federal do Paraná). Todos os pesquisadores foram contratados pela empresa Science, e são identificados mediante crachá e uniforme personalizado. Eles também utilizam equipamentos de proteção contra a Covid-19, como máscara, protetor facial e álcool em gel.
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A diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Fernanda Fabrin, reforçou as orientações do Ministério da Saúde, para que a população participe do inquérito. “A adesão das famílias selecionadas é muito importante, pois o resultado desse levantamento trará uma visão da cobertura no município. Isso servirá como apoio na elaboração de futuras ações que porventura sejam necessárias”, citou.
Nacionalmente, a pesquisa é coordenada pelo professor doutor José Cassio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. No Paraná, a coordenação está a cargo da professora doutora da UFPR, Karin Regina Luhm.
Segundo a pesquisadora da UFPR, esta é mais uma edição do levantamento, similar à realizada em 2017. “O Programa Nacional de Imunização quer saber como está o esquema de vacinação de crianças até 2 anos e, para isso, o Ministério da Saúde demandou a pesquisa”, destacou.
Para ela, trata-se de uma oportunidade de identificar o que tem causado a baixa cobertura vacinal dentre as crianças nesta faixa etária, de 2 a 3 anos. “Além de conhecer a real situação de vacinação das crianças, poderá indicar também quais as dificuldades e dúvidas dos pais ou responsáveis que possam estar levando à não vacinação ou ao atraso em vacinar. Com estes dados, poderão ser implementadas ações para melhorar a adesão das famílias à vacinação”, detalhou.
Às famílias que forem abordadas pelos pesquisadores, a Prefeitura de Londrina recomenda que confirmem sua identificação oficial e respondam ao questionário. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com o Ministério da Saúde, pelo telefone 136 (Disque Saúde), ou com a empresa Science, no 0800-025-0174. A ligação é gratuita.
No Brasil, os dados serão coletados em todas as capitais mais os municípios de Campinas, Caruaru, Feira de Santana, Imperatriz, Joinville, Londrina, Petrópolis, Rio Verde, Rondonópolis, Sete Lagoas e Sobral.