Os problemas enfrentados pelos presos da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) e seus familiares após a rebelião ocorrida em 6 de outubro foram abordados pelo vereador Roque Neto (PR) em reunião na tarde desta quinta-feira (10) no Palácio Iguaçu, com o governador Beto Richa (PSDB). Além do vereador, que é membro da Comissão de Direitos Humanos e Defesa da Cidadania da Câmara de Londrina, participaram do encontro o diretor geral do Departamento de Execução Penal (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura; o arcebispo de Curitiba, dom José Antonio Peruzzo; o bispo auxiliar de Curitiba, José Mário Angonesi; o coordenador da Pastoral Carcerária do Paraná, padre Antonio Carlos da Silva; o integrante da Missão Fonte do Encontro, Eliseu Rocha e o secretário estadual de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita de Oliveira.

Segundo o vereador Roque Neto da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo, foram relatadas graves questões em presídios de todo o Estado e algumas delas, aparentemente, causaram surpresa ao governador. "Ele estranhou o fato de ainda não ter sido colocada a tela junto aos muros da PEL 2 (para impedir a entrada de objetos como celulares) e que ainda faltem roupas aos presos da unidade, e pediu que estes problemas sejam resolvidos o mais rápido possível. A impressão que tive é que os requerimentos enviados pela Câmara, pedindo providências na resolução destes problemas, sequer chegaram até o governador", avaliou o vereador.

Roque Neto que também representou a Câmara de Vereadores no encontro, relatou também que parte da reunião foi dedicada a discutir o projeto de implantação das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs). O encontro foi convocado pela Pastoral Carcerária do Paraná, que integraram, juntamente com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Movimento Nacional de Direitos Humanos e Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Londrina), o Comitê de Crise da PEL 2.