A Comissão de Estudo sobre Poluição Sonora de Londrina definiu hoje (18/06), em sua primeira reunião, quatro metas: criação de um grupo que revisará o Código de Posturas do Município; solicitação ao Executivo de uma equipe de fiscais e policiais que controle a emissão de sons em estabelecimentos noturnos; pedido de apoio à Polícia Militar na fiscalização desses estabelecimentos e a elaboração de um projeto de lei que proíba a venda e o consumo de cigarros, bebidas e qualquer produto inflamável em postos de combustível.
Os vereadores Rubens Canizares (PHS) e Elza Correia (PMDB) vão sugerir ao prefeito a inclusão de um policial militar, um civil e um perito criminal na equipe de fiscais que deverá fazer a ronda de sexta-feira a domingo. A intenção é exigir dos comerciantes o respeito à atual legislação enquanto ela não for alterada.
A professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Janete El Haouli, propôs ainda a criação do serviço disque-barulho. Segundo ela, a discussão sobre a poluição sonora não poderá se restringir a bares e restaurantes por causa da música ao vivo e mecânica. Janete lembra que igrejas, carros de publicidade, festividades e comícios eleitorais também incomodam as pessoas mesmo durante o dia.
Leia mais:
'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina
Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Representantes do poder público e sociedade civil projetam futuro de Londrina
* Leia mais em reportagem de Betânia Rodrigues na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira