As esposas de policiais militares marcaram para esta quarta-feira de manhã um protesto em frente ao 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Londrina. Elas afirmaram que irão permanecer no local apenas um dia, em apoio às mulheres de Curitiba, que estão acampadas desde a noite de domingo na entrada do comando geral, mas não irão impedir a entrada e saída de viaturas e PMs.
Hoje (17/07) à noite um grupo vai a Curitiba para apoiar o movimento local. Segundo uma das esposas que coordenam o movimento, as esposas pretendem alertar o governo estadual sobre a força da família dos militares, que incluem a polícia militar, rodoviária, bombeiro e florestal. Elas reivindicam a gratificação PM/Especial e o fim das punições aos policiais que participaram da greve de maio. O movimento atual, esclareceu uma das esposas, não tem ligação nenhuma com a Associação de Mulheres que organizou a paralisação de maio.
O sub-comandante do 5º BPM, major Devaldir Amadei, disse que o comando está adotando medidas para continuar atendendo bem a comunidade, se as mulheres forem para a frente do quartel. Ele garantiu que até agora ninguém foi punido pelo Inquérito Policial Militar (IPM), ainda não concluído. O major afirmou que somente o comandante geral da PM, Gilberto Foltran, pode anistiar os PMs que participaram do movimento das esposas e avaliar as reivindicações salariais. Apesar disso, Amadei fez questão de salientar que o comando de Londrina mantém um canal aberto para dialogar com as esposas.
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* Leia mais em reportagem de Maranúbia Barbosa na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira