Um servidor e dois ex-funcionários da extinta Companhia Municipal de Urbanização (Comurb, atual CMTU) confirmaram nesta quinta-feira (28/06) à Justiça a montagem de processos licitatórios elaborados pela direção da companhia. O advogado da CMTU, Ivo Marcos de Oliveira Tauil, e os ex-funcionários João Batista de Almeida (ex-gerente-administrativo) e Carlos Roberto Flávio (ex-gerente de Prédios Públicos), foram interrogados pelo juiz da 4ª Vara Criminal, Arquelau Araújo Ribas. Eles prestaram esclarecimentos no processo em que são réus e que apura o desvio de R$ 590 mil da CMTU, por meio de licitações fraudulentas.
De acordo com o promotor da 4ª Vara Criminal, Sérgio Correa de Siqueira, Tauil confirmou que as licitações eram montadas depois que a Comurb já havia liberado o dinheiro. "Ivo confessou plenamente que ele organizava as licitações posteriormente aos pagamentos e repetiu a história de era pressionado por Eduardo Alonso (ex-diretor-financeiro da Comurb)", afirmou. "Ele acrescentou que parecia que Eduardo Alonso era coagido por alguém", completou.
A ação criminal que apura o desvio de R$ 590 mil é a segunda das quatro oferecidas pelo Ministério Público (MP) e que envolve o ex-prefeito Antonio Belinati (sem partido) e parte de seus ex-assessores.
* Leia mais em reportagem de Lino Ramos na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira