O delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Márcio Vinícius Amaro, disse ontem (8) que a falta de policiais civis tem dificultado o trabalho de investigação, função principal desta corporação policial. Márcio Amaro assumiu a chefia da Polícia Civil de Londrina em 19 de janeiro.
Ele lembrou que um dos problemas é que investigadores estão em desvio de função, cuidando de presos nos distritos policiais superlotados.
Além disso, é mesmo bastante baixo o efetivo da Polícia Civil em Londrina. "É uma herança de outras gestões principalmente no que tange à falta de pessoal. É critica nossa situação", disse ontem aos jornalistas após participar de sessão na Câmara Municipal de Londrina.
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"Estou muito contente com a postura do novo governo, que não tem tentando esconder os problemas e se propõe a resolver a questão primordial, que é a retirada das mãos da Polícia Civil a guarda de presos".
O delegado Márcio Amaro afirmou já está em andamento o processo de passagem da administração do 2º Distrito Policial (na zona leste) para a Secretaria de Estado da Justiça.
Efetivo
O delegado-chefe disse que hoje a Polícai Civil de Londrina tem 13 delegados, 20 escrivães e 71 investigadores, mas seriam necessários pelo menos mais 8 delegados, 15 escrivães e 40 investigadores. "Para fazer um trabalho a contento, que possa enfrentar a criminalidade, este seria o número ideal para este momento", avaliou Amaro.
Márcio Amaro afirmou que todas as delegacias especializadas e distritos têm apenas um delegado responsável, um escrivão e entre dois e quatro escrivães.