Em reunião realizada na 6ª Vara do Trabalho de Londrina até as 22h30 desta segunda-feira (8), os funcionários da TIL Transportes Coletivos rejeitaram as propostas da empresa e decidiram seguir em greve. O juiz que presidiu o encontro determinou um prazo de 24 horas para que o Ministério Público (MP) defina a porcentagem mínima da frota de ônibus que deverá fazer as linhas da empresa durante a paralisação.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva, a TIL chegou a fazer uma nova proposta, tirando de pauta a não contratação de mais cobradores e dando apenas a reposição da inflação, que é de 8,34% segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). "Não aceitamos porque é um retrocesso em relação ao que foi oferecido antes, mesmo com a retirada da questão dos cobradores. Descartamos na hora e agora vamos esperar um proposta que garanta o emprego dos cobradores e também preserve o aumento real", afirma Batista.
Antes, a TIL havia oferecido reajuste de 7,12% mais 26 tíquetes de alimentação no valor de R$ 4,00 por mês, totalizando R$ 104,00 em vale-alimentação - na prática, aumento mensal de 12,24% para os motoristas, 15% para cobradores e cerca de 17% para os funcionários de serviços gerais. A cláusula que garante o emprego dos cobradores foi o principal entrave desde o início das negociações entre a empresa e o sindicato que representa a categoria.
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Atualmente, a TIL conta com 370 funcionários, entre eles 165 motoristas e 105 cobradores.