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Caso Iguaçu do Brasil

Gaeco 'ganha' mais um mês para apurar fraude em Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
23 abr 2013 às 17:40

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O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu no final de semana um dos inquéritos sobre a série de denúncias de fraude contra a construtora Iguaçu do Brasil. O órgão indiciou oito pessoas, entre elas o proprietário da empresa e ex-prefeito de Mandaguari, Carlos Alberto Oliveira.

Eles vão responder por estelionato e formação de quadrilha. Um dos indiciados também é acusado de falsidade ideológica. Sete dos oito acusados seguem detidos. O delegado do Gaeco, Alan Flore, lembrou que este é apenas um de 11 processos de investigação relacionados às denúncias. "Fizemos o desmembramento do caso por se tratar de muitos denunciantes. Queremos apurar o número exato de quantas pessoas lesadas e o valor total obtido pela empresa através das fraudes", explicou em entrevista à rádio CBN Londrina.

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O caso veio à tona no mês, quando um grupo de 20 pessoas procuraram o Ministério Público reclamando de que teriam pago por imóveis construídos pela Iguaçu que ainda não foram entregues. "A empresa se utilizava da comercialização dos empreendimentos para aplicar golpes em consumidores da cidade", explicou Flore.

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Cada processo de investigação trata de um condomínio construído pela empresa em Londrina. Pelo menos 630 famílias compraram imóveis da Iguaçu do Brasil. Levantamento feito pelos próprios consumidores lesados mostra que o prejuízo ultrapassa os R$ 100 milhões.

A partir de agora, o Gaeco tem mais um mês para concluir todos os processos de investigação. "Ganhamos mais tempo para apurar tudo de forma detalhada. E ainda podemos prorrogar o prazo por mais 30 dias caso seja necessário", ressaltou Alan Flore.


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