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Acidentes graves

Gasto do SUS com motociclistas cresce 51% em Londrina

Rafael Fantin - Redação Bonde
25 jun 2013 às 16:40

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Gina Mardones/Equipe Folha
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O Sistema Único de Saúde (SUS) teve um gasto de quase R$ 1 milhão com 685 motociclistas feridos que foram atendidos em hospitais de Londrina durante o ano passado. O montante de R$ 969.172,25 é 51% maior do que o custo total de internamentos em 2011, quando o SUS teve uma despesa de R$ 638.918,94 com 517 motociclistas envolvidos em acidentes.

Além do custo médio do paciente, que subiu R$ 1.235,82 para R$ 1.414,85, a permanência no hospital aumentou de 5,5 dias para 6,4 dias. A taxa de mortalidade no SUS também cresceu no ano passado, quando atingiu 3,21%. Em 2011, o número era de 2,13%.

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No ano passado, o Corpo de Bombeiros atendeu 3.462 pessoas feridas em colisões entre motos e outros veículos e devido quedas de motocicletas em Londrina, sendo que 63 dos envolvidos foram encaminhados aos hospitais com risco de morte. De acordo com os dados do Siate, em 2012, 25 pessoas morreram em decorrência de colisões e quedas de motos, duas a mais do que no ano anterior.

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O mototaxista Pedro Berthier de Almeida, 47 anos, sofreu um grave acidente na avenida Rio Branco no final de 2010 e ficou quatro meses internado no Hospital Universitário (HU). Ele lembra que tinha acabado de sair para uma corrida durante a noite, quando um motorista embriagado furou o sinal vermelho. "Depois da colisão, ele perdeu o controle do carro foi parar no canteiro. Quando manobrava para fugir, passou mais uma vez em cima da minha perna", relatou.

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Colegas de trabalho socorreram Almeida, já que o acidente aconteceu próximo do ponto de mototáxi, localizado na zona norte de Londrina. Enquanto isso, outros mototaxistas perseguiram o veículo em fuga. O motorista acabou sendo detido pela polícia.


O Siate encaminhou Almeida para o HU com fratura exposta e risco de amputação da perna direita. Durante a cirurgia, uma placa de titânio foi colocada no fêmur com três pinos. Os médicos ainda colocaram outra placa na tíbia do motociclista com mais sete pinos. "Existe tanta gente que precisa de um leito de hospital. Eu queria voltar a trabalhar e abrir uma vaga para quem precisava de atendimento."

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Almeida recorda que ficou seis meses em uma cadeira de rodas durante a recuperação. "Eu recebi apenas R$ 2,3 mil do DPVAT. Depois disso, minha mãe e familiares me ajudaram no período em que fiquei sem trabalhar. Só o conserto da moto ficou em R$ 1,3 mil", contou.


"Após o acidente, eu voltei a trabalhar com mais experiência e cuidado redobrado. Aprendi a dar mais valor a vida. Quem está começando nesta profissão, não deve fazer ultrapassagem perigosa, tem que respeitar a velocidade e não andar em corredores de veículos", sugeriu Almeida que trocou um táxi pela moto há três anos.

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Questionado se ele se arrepende da escolha, o mototaxista respondeu: "Eu trabalhava para outra pessoa e fui assaltado. Agora, o que eu ganho com o meu trabalho é meu. Apesar de tudo, acho que foi melhor para mim."Almeida já sofreu outros dois acidentes, o último aconteceu há quatro meses quando um caminhão chegou a passar em cima do braço do motociclista na avenida Dez de Dezembro.


Rafael Fantin
Rafael Fantin


Menos acidentes com mais feridos

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O comandante da Companhia de Trânsito, tenente André Ricardo Alves de Carvalho, informou que o número de acidentes envolvendo motocicletas é bem menor do que os registrados entre carros. "Entre 20% e 25% do número total de acidentes envolvem motociclistas. No entanto, ocorre uma inversão quando se trata de vítimas no trânsito. Neste ponto, a maioria dos feridos são de motociclistas", comentou.


Ele lembrou que a probabilidade de ferimentos graves entre os motociclistas é maior por causa da fragilidade do veículo. "O para-choque lateral da moto é a própria perna do condutor, que tem o primeiro contato com o outro veículo durante a colisão. Dificilmente, um acidente de moto termina sem vítimas", avaliou.

O comandante ressalta que o principal foco de abordagem da companhia é a motocicleta por causa da gravidade dos acidentes e pela utilização dos veículos em crimes. "Durante um período do ano passado, 4 mil motocicletas estavam recolhidas no pátio, aguardando regularização. Nesta mesma época, a frota de motos da cidade ganhou 3 mil novas motocicletas", acrescentou.


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