Os primeiros transplantes de medula óssea fora de Curitiba devem começar a partir de 2007, no Hospital Universitário de Londrina (UEL), em colaboração com o hospital da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Enquanto o primeiro fará o transplante propriamente dito, em unidade própria a ser criada, o segundo realizará os exames de compatibilização entre pacientes e doadores de medula a partir da sua experiência na área.
Os transplantes de medula óssea no interior do Paraná só serão possíveis graças a implantação da Rede Paranaense de Terapia Celular, da qual fazem parte o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e os dois hospitais universitários. Os recursos são do Fundo Paraná da ordem de R$ 4,6 milhões.
A rede é um dos programas estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e, além de possibilitar à população das regiões próximas a Londrina e Maringá o acesso a um serviço altamente complexo, também proporciona novos estudos e pesquisas científicas na área da terapia celular, considerada atualmente como uma das mais importantes deste século.
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Profissionais da área da saúde dos hospitais começaram a ser treinados pelo Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da UFPR (STMO), dirigido pelo médico Ricardo Pasquini, considerado uma referência na América Latina.
Atualmente, esse serviço, que atende cerca de 100 pessoas/ano, conta com 13 leitos para atendimento de pacientes que necessitam do transplante de medula óssea. No Brasil, a demanda é de 700 novos pacientes/ano, para uma capacidade instalada de 500 leitos/ano.