Um mandado de segurança expedido no final da tarde de sexta-feira (9) pela Justiça do Trabalho determinou o fim da paralisação dos motoristas de ônibus da TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina). O documento exige o retorno de, pelo menos, 70% da frota da empresa em horários de pico e 50% nos demais períodos do dia, sob pena de multa de R$ 40 mil por dia de descumprimento da determinação. Apesar da decisão assinada pelo desembargador Eliazer Antonio Medeiros, os funcionários optaram por não voltar ao serviço enquanto não houver o pagamento dos salários.
"Em assembleia realizada na noite de ontem (9), os próprios trabalhadores da TCGL decidiram que não voltarão ao trabalho enquanto não receberem os salários que já estão atrasados há três dias”, afirma José Francisco, diretor do Sinttrol (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Londrina). "Entendemos a posição da justiça, mas não vivemos mais no regime de escravidão e não temos como forçar os motoristas a entrar nos ônibus e trabalhar sem que estejam recebendo seus proventos", enfatizou.
Segundo o diretor do Sinttrol, a paralisação não foi determinada pelo sindicato. "Queremos deixar bem claro que essa decisão partiu dos próprios trabalhadores que ao chegarem na garagem da empresa na madrugada de sexta-feira (8) e constatar que o depósito do salário não havia sido realizado, resolveram cruzar os braços e não trabalhar. Diante dessa decisão, a diretoria do sindicato compareceu ao local apenas para prestar esclarecimentos a respeito das medidas jurídicas que estavam sendo tomadas junto às empresas de ônibus", ressalta.
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