A 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), durante sessão de julgamento ocorrida nesta quinta-feira (30), revogou a prisão de três réus do Caso Antissepsia.
O advogado Alessandro Martins estava preso há 43 dias no Quartel do Corpo de Bombeiros, na Vila Nova. O conselheiro da saúde, Joel Tadeu, ocupava uma cela no Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina (CDR) há 51 dias. O publicitário Ruy Nogueira sequer foi preso.
Durante a Operação Antissepsia, 21 pessoas foram detidas acusadas de desvio de dinheiro da área da saúde de Londrina. Ruy Nogueira Neto e Ricardo Ramires obtiveram liminar suspendendo a prisão antes mesmo de serem cumpridos os mandados. A maioria das pessoas tinha relação com os institutos Atlântico e Gálatas, que prestavam serviços terceirizados ao municípios.
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O Gaeco revelou que as oscips teriam pago propina para agentes públicos mediante favorecimento de pareceres internos na prefeitura. Pela Operação Antissepsia, o Gaeco indiciou 23 pessoas por crimes como formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, estelionato.
O relator Lídio José Rotoli de Macedo é o relator da 2ª Câmara.
Outras quatro pessoas ainda estão presas por envolvimento com desvio de dinheiro na área da saúde: Fidelis Canguçu, Antonio Martins, Flavio Martins e Juan Monastério Mattos Dias, respectivamente, ex-procurador do município, contadores dos institutos Gálatas e Atlântico e lobista.