O Ministério Público (MP) de Londrina abriu inquérito civil para apurar irregularidades em casas noturnas, bares e boates da cidade, além da superlotação nos estabelecimentos. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado.
De acordo com o inquérito, serão investigados os locais que "permitem extensas filas durante a madrugada, presença de carros com som alto, ambulantes, baderneiros que promovem algazarras, e possível inobservância do limite máximo de pessoas que frequentam estes estabelecimentos, permitidos pelas normas de segurança."
Em entrevista ao portal Bonde, a promotora do Meio Ambiente, Solange Vicentin, explicou que o procedimento foi aberto em outubro do ano passado e foi transformado em inquérito no final de maio. Assim, ela esclareceu que o processo não tem nenhuma relação com a Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), que interditou alguns estabelecimentos em Londrina após a tragédia na Boate Kiss em Santa Maria (RS).
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O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Londrina e Região, Alzir Bocchi, elogiou a postura do MP e afirmou que a "ordem" é benéfica para a diversão do cidadão e para o trabalho do empresário. "O estabelecimento irregular tem que se readequar para o conforto do comunidade. Primeiro tem que pensar nisso, depois pensar na questão comercial", afirmou.
Bocchi ainda disse que é possível respeitar a vizinhança e manter o negócio de maneira lucrativa. "O que não dá é para fazer algazarra nas ruas e atrapalhar o sono das pessoas próximas ao local. Essa questão é tão importante que o MP abriu um inquérito para apurar", acrescentou.