Maria Augusta da Silva Botelho, 74 anos, sofreu um acidente na noite desta quinta-feira (28), quando descia de um ônibus da empresa Transportes Coletivos Grandes Londrina, na Rua Jambo, Jardim Marumbi, na zona leste de Londrina.
No último domingo (25), outra mulher foi vítima do mesmo tipo de acidente. Ao descer do ônibus da TCGL, ela ficou presa na porta, foi arrastada e atropelada. Nos dois casos, os coletivos trafegavam apenas com os motoristas, sem cobradores.
O sargento Lourival, do Siate de Londrina, informou que o chamado para atender o acidente de ontem foi às 20h44, e que a mulher teve uma contusão nas costas e um fratura fechada na perna. Ela foi encaminhada ao Hospital da Zona Norte, mas precisou ser transferida ao Hospital Evangélico.O ônibus era conduzido por Vanilço Martins.
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O gerente da empresa TCGL, Gildamo Mendonça, disse que todas as providências estão sendo tomadas em relação aos acidentes. "Isto não quer dizer que a empresa esteja assumindo a culpa. Estamos analisando como esses acidentes aconteceram".
Ele disse que o fato de as duas ocorrências em menos de uma semana terem sido em ônibus sem cobradores é apenas coincidência. "Não há relação nenhuma entre os acidentes e a falta de cobradores. Estatisticamente há mais acidentes quando há motorista e cobrador do que quando o motorista está só", afirmou.
Mendonça também disse que o número de acidentes envolvendo ônibus é praticamente insignificante nas estatísticas do trânsito em Londrina. "Temos 300 ônibus rodando 24 horas por dia. Infelizmente, essas coisas acontecem".