A Guarda Municipal de Londrina recebeu formação diferenciada, com professores e instrutores da melhor qualidade, num Curso de Formação de 700 horas-aula, obedecendo a critérios estabelecidos pela matriz curricular da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), com ênfase nos direitos humanos, respeitando, sempre, a dignidade das pessoas, este último um direito fundamental garantido pela Constituição da República.

Os guardas envolvidos foram, preventivamente, afastados das funções operacionais na rua, uma vez que esta secretaria não pactua com desvios de conduta. Todo episódio será rigorosamente apurado e, obviamente, responderão pelos excessos, caso sejam comprovados. O procedimento para a averiguação da conduta já está aberto na Corregedoria Municipal. 

É importante relatar que o fator que mais contribuiu para o alarde jornalístico foi que, em momentos antes, houve uma fuga de detentos nas proximidades, estando os Guardas Municipais em estado de alerta, ocasião em que notaram uma pessoa com atitudes estranhas (olhando rapidamente para os lados, passos largos, se esquivando do encontro com outras pessoas). Essa pessoa foi abordada e ofereceu reação às ordens dos Guardas Municipais, quer sejam com palavras e gestos.

Por essas razões, mesmo com a excelência das técnicas utilizadas pelos agentes públicos envolvidos na questão de segurança, há sempre o risco iminente de confronto. Neste aspecto, a abordagem é sempre realizada no propósito de cessar toda e qualquer tentativa de resistência de quem está sendo abordado.
 
Aguardamos o comparecimento da vítima do episódio, bem como das testemunhas citadas pela reportagem, para que possamos ouvi-las, com vistas à apuração da verdade dos fatos e as consequentes sanções administrativas. A vítima e as testemunhas, conhecidas da reportagem, poderão comparecer, munidas de documentos de identificação à sede da Secretaria Municipal de Defesa Social, na Rua Newton Braga, 463 - Jd Santos Dumont, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, ou em qualquer Delegacia de Polícia ou até mesmo no Ministério Público.

Quanto ao aparelho usado pelo guarda, informamos que não foi utilizada uma pistola - taser, como informou a reportagem do jornal. Ele portava um equipamento de discarga (sic) elétrica, que não precisa de autorização para utilização e pode ser encontrado em qualquer estabelecimento comercial.

Lamentamos que as insinuações de despreparo técnico-profissional, com frases ambíguas, colocam a Guarda Municipal como inimiga da população, quando, na verdade, estamos trabalhando para construir uma cidade melhor, com a segurança que todos os londrinenses merecem.