A prefeitura, por meio de uma parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), já tem um projeto arquitetônico para construir o centro de saúde animal, unidade reivindicada há muitos anos cuja função é tratar doenças dos animais que podem ser transmitidas para os homens e desenvolver atividades para o controle população de animais urbanos, especialmente cães e gatos. Prefeitura e UEL garantem que o local não será um centro de extermínio de animais abandonados.
O autor do projeto do centro de saúde animal, o arquiteto Otávio Shimba, que é pro-reitor de planejamento da UEL, disse que a unidade teria 1,2 mil metros quadrados e custaria aproximadamente R$ 1,5 milhão. "Projetamos o centro para ser construído em módulos, à medida em que os recursos forem obtidos", afirmou o projeto em entrevista à Rádio Paiquerê AM.
O centro seria construído em um terreno da prefeitura na zona sul, próximo à Fazenda Refúgio. "É um local que obedece a todos os critérios legais para este tipo de unidade", disse Shimba. Segundo o arquiteto, o projeto foi desenvolvido com base em dois conceitos. "É um lugar para se cuidar de animais doentes e abandonados, mas também para se evitar a contaminação do homem com doenças animais", explicou.
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Na unidade seriam atendidos além de cães e gatos, animais de grande porte, como bovinos, caprinos e equinos. "Seria uma espécie de hotelaria hospitalar para animais abandonados pelos donos ou desgarrados, visando a vida e não a morte do animal", resumiu Otávio Shimba.
O secretário municipal do Ambiente, Carlos Levy, não foi localizado na manhã desta sexta-feira (8). O secretário de Obras, Nelson Brandão, disse que ainda não recebeu o projeto da UEL. E o secretário de Comunicação, José Otávio, disse que o prefeito Barbosa Neto deverá receber o projeto do centro de zoonoses em breve.