A partir desta quinta-feira (4), servidores do Ministério do Trabalho vão paralisar as atividades em busca de melhorias para a categoria. Eles querem um revisão no plano de carreira, cargos e salários, a jornada de trabalho em dois turnos de 6h, um aumento nas gratificações e a convocação dos aprovados no último concurso.
O sindicalista Ruy João dos Santos, contou à rádio CBN, que após várias manifestações, o Governo ainda não analisou as novas propostas dos servidores. Segundo ele, os funcionários recebem salários de R$ 1.500 a R$ 1.800, valor menor do que a quantia recebida pelos trabalhadores que ocupam a mesma função em outros ministérios.
"Nossos colegas, que estão em Brasília acompanhando o nosso movimento, observaram que na mesma gaveta que essa proposta foi colocada, ela ainda lá se encontra. Por isso a nossa categoria realizou quatro paralisações para forçar que o Governo começasse a negociar com a nossa categoria. Nós do Ministério do Trabalho recebemos os menores salários que o Governo Federal paga para todo poder executivo. Então nós pensamos que não nos resta outra alternativa a não ser entrarmos em greve, e não só greve, mas uma greve geral por tempo indeterminado".
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A paralisação é nacional, e em Londrina o sindicalista adiantou que cerca de dez funcionários do setor administrativo vão aderir a greve, mas a Delegacia Regional do Trabalho abre normalmente nesta quinta-feira (5).
Apenas os serviços de emissão de carteiras de trabalho e de entrada no seguro desemprego ficam suspensos durante o movimento.
O sindicato informou ainda que é necessário contratar mais pessoas para diminuir a demanda de serviços destinada a cada funcionário. O objetivo da greve, de acordo com Santos, é melhor as condições de trabalho para a categoria e os atendimentos à população. (informações da rádio CBN)