Os vereadores aprovaram por unanimidade, em segundo turno na sessão desta terça-feira (13) da Câmara Municipal de Londrina, o orçamento dos órgãos da administração direta e indireta do município para o próximo ano. A lei fixa receita de R$ 1,1 bilhão. O montante fica dividido entre R$ 1,03 bilhão para secretarias e autarquias e R$ 75,8 milhões destinados ao orçamento e investimento das empresas públicas: Sercomtel Fixa e Celular, Companhia de Habitação (Cohab) e Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
Na comparação com o orçamente deste ano, está previsto, na lei aprovada nesta terça, um acréscimo das despesas da administração direta de 10,12% e uma redução nas despesas das empresas públicas na ordem de 12,20%. A área da saúde, que passou por diversas dificuldades financeiras neste ano, vai receber 21,31% a mais em 2012. O orçamento, para a autarquia, foi elevado de R$ 308,5 milhões para R$ 374,3 milhões. A maior redução fica por conta da Sercomtel Celular. A companhia vai receber mais de 90% a menos na comparação entre 2011 e 2012 (de R$ 2,7 milhões para R$ 238 mil).
O orçamento do próximo ano prevê, ainda, que R$ 745 milhões do montante total virão da União e do Governo do Estado; e outros R$ 285 milhões do recolhimento de impostos municipais, como o IPTU e o ISS. A prefeitura também destaca o Orçamento Criança que, em 2012, estará na ordem dos R$ 329,6 milhões. O valor representa quase 32% de todo o orçamento fiscal. A verba será utilizada na implantação de programas e convênios voltados a crianças e adolescentes.
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O orçamento foi aprovado, em primeira discussão, no dia 6 de outrubro. No dia 31 do mesmo mês, o Executivo retirou o projeto de pauta para a apresentação de emendas. Mais de 400 foram apresentadas, por todos os vereadores, durante audiência pública. Todas as medidas foram aprovadas pelos parlamentares na sessão desta quinta-feira. As emendas listam uma série de melhorias para a cidade, desde a construção de escolas, postos de saúde, praças e pavimentação asfáltica a destinação de mais verba para determinadas áreas.
O projeto e as mais de 400 emendas seguem, agora, para a sanção ou o veto do prefeito Barbosa Neto (PDT).