Integrantes do Movimento 'Viva Londrina' reuniram-se na tarde desta quinta-feira (10) com o comando do 5º Batalhão da Polícia Militar de Londrina para definir os últimos detalhes do protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff, agendado para o próximo domingo (13). A manifestação também vai acontecer em outras 316 cidades do Brasil.
No Paraná, 42 municípios confirmaram participação no protesto, que deve ocorrer em diferentes horários. Em Londrina, a organização marcou o início da passeata para as 15h, na rotatória das avenidas Higienópolis com JK, na região central. "Vamos sair deste ponto, percorrer a avenida Paraná e terminar a manifestação na Praça da Bandeira", salientou o porta-voz do Movimento Viva Londrina, André Elias, que promove o evento em parceria com o Movimento Brasil Livre.
Além da PM, a reunião contou com a presença da Polícia Civil, Guarda Municipal, Ministério Público e representantes da CMTU. Assim como o trajeto, o esquema de segurança foi definido: equipes ostensivas vão garantir a segurança dos manifestantes. "Como já havíamos definido em outros encontros, solicitamos que as pessoas compareçam pintadas de verde e amarelo, além de camisetas que remetam à bandeira nacional", reforçou Elias.
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Também ficou definido que não serão permitidas mensagens em alusão à partidos políticos, nem apoio apoio aos chamados black blocks. A PM não informou o número de agentes que vão trabalhar no próximo domingo.
Pelo Facebook, mais de 40 mil convites eletrônicos foram distribuídos pelos membros do grupo. "Nós aguardamos mais de 80 mil para o dia 13 de março. O número de adeptos vem crescendo ao longo dos dias, principalmente com as últimas notícias que envolvem a política do nosso Brasil", garantiu o porta-voz.
Segundo Elias, a principal reivindicação do movimento é o impeachment da presidente Dilma Rousseff, além do apoio ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Outro pedido é a prisão do ex-presidente Lula, que prestou depoimento à Polícia Federal na semana passada. "São solicitações diferentes do protesto do ano passado, quando 45 mil pessoas foram às ruas em Londrina. Naquele época, nós pedimos o fim da corrupção. Hoje, temos outros motivos para nos manifestar", completou o organizador.