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Em Londrina

Padre acusado de pedofilia é supenso pela Igreja

Redação Bonde
07 nov 2011 às 17:02

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O padre Marco Túlio Simonini, preso acusado de pedofilia em Londrina, teve o exercício ministerial suspenso pela Igreja. O sacerdote já havia solicitado afastamento das funções clericais, mas teve a situação agravada depois da prisão.

O padre Marco Túlio foi detido na noite de domingo, depois de abusar de uma menina de sete anos no Thermas de Londrina. Ele foi flagrado por seguranças dentro da piscina e foi agredido por populares antes da chegada da Polícia. O sacerdote foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de oito a quinze anos de prisão. Ele é mantido no 2º Distrito Policial.

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A Arquidiocese de Londrina informou que o padre Marco Túlio morava no Seminário Paulo VI desde 2010. Ele estava afastado do ministério sacerdotal por problemas de saúde. "A Igreja reagiu com profunda dor e queremos que as coisas fiquem esclarecidas. Pedimos que esta situação tenha um final feliz e justo. É uma realidade que fere o clero em todas as dimensões", lamentou o reitor do seminário padre Rafael Solano.

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Marco Túlio Simonini é padre do Clero Diocesano da Arquidiocese de Londrina. Ele foi ordenado em 2001, mas em breve deve deixar a Igreja. "Eu acredito que ele não vai mais morar aqui, primeiro porque a família agora assumiu a situação do padre Marco Túlio. Em segundo lugar, penso que pelo rosto e atitude do homem que eu vi hoje, ele encontra-se bastante constrangido e esse constrangimento deixa as pessoas um tanto quanto incomodadas. Possivelmente ele, depois dessa situação esclarecida, decida deixar o ministério", afirmou.

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A defesa do padre Marco Túlio Simonini já entrou com pedido de relaxamento de prisão no Fórum de Londrina.


Outro caso recente


No ano passado, outra prisão de padre foi registrada na região de Londrina e ganhou repercussão nacional. No dia 16 de maio de 2010, o padre Silvio Andrei foi detido por policiais militares, acusado de ato obsceno, embriaguez ao volante e corrupção ativa.

A Justiça de Ibiporã acatou, em setembro de de 2010, três das quatro denúncias oferecidas pelo Ministério Público contra o Padre Silvio Andrei. Ele responde por corrupção ativa, importunação ofensiva ao pudor e ato obsceno. A denúncia de embriaguez ao volante não foi aceita por falta de provas.


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