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Após três anos

Pai de Amanda está confiante na prisão de mandante

Marilayde Costa - Redação Bonde
27 out 2010 às 12:16

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Amanda ficou desaparecida por um dia e meio - Reprodução/Álbum de família
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"Eu acredito que o desfecho sobre a morte de minha filha aconteça no ano que vem. De acordo com o delegado (de homicídios) Paulo Henrique (Costa), surgiram fatos novos que podem elucidar o caso e apontar o verdadeiro mandante do crime", desabafou o pai de Amanda Rossi, Luiz Carlos Rossi, em entrevista ao Bonde, na manhã de hoje (27), após missa que lembrou o 3º aniversário de morte de sua filha, assassinada aos 22 anos, na casa de máquinas da Universidade Norte do Paraná (Unopar), em 2007.

Amanda ficou desaparecida por um dia e meio. O crime teria ocorrido na noite de sábado e o corpo dela foi encontrado na manhã da segunda-feira seguinte.

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A primeira celebração ocorreu hoje às 8h na Paróquia Nossa Senhora Perpétuo do Socorro e, ao meio-dia, a família e amigos de Amanda voltam a se reunir na missa do meio-dia da Catedral de Londrina, onde todas as manifestações e celebrações em memória de Amanda foram realizadas durante os últimos três anos.

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O júri popular que deverá julgar os três acusados de terem cometido o crime ainda não foi agendado mas, segundo o pai de Amanda, a advogada da família acredita que deva ocorrer entre fevereiro e março de 2011.

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Estão presos, desde dezembro de 2008, Alan Aparecido Henrique, 29 anos, Luiz Vieira da Rocha, 35 anos, e Dayane de Azevedo, 27 anos, que confessou a participação no crime e denúnciou os demais envolvidos. Alan e Luiz alegam inocência.


De acordo com Luiz Rossi, a polícia ainda busca identificar o motivo e o mandante do crime. "Três ou quatro pessoas do convívio dela na universidade estão sendo investigadas. A polícia tem a mesma teoria para o caso desde o início. Eles acreditam que ela foi morta por acaso. Era apenas para dar um susto em Amanda porque se fosse para matar eles teriam usado uma faca ou um revólver", pondera o pai.

As circunstâncias em que o crime foi cometido levaram a justiça a classificá-lo como triplamente qualificado - cruel (esganadura), dissimulado (planejado) e torpe (recompensa).


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