"Eu acredito que o desfecho sobre a morte de minha filha aconteça no ano que vem. De acordo com o delegado (de homicídios) Paulo Henrique (Costa), surgiram fatos novos que podem elucidar o caso e apontar o verdadeiro mandante do crime", desabafou o pai de Amanda Rossi, Luiz Carlos Rossi, em entrevista ao Bonde, na manhã de hoje (27), após missa que lembrou o 3º aniversário de morte de sua filha, assassinada aos 22 anos, na casa de máquinas da Universidade Norte do Paraná (Unopar), em 2007.
Amanda ficou desaparecida por um dia e meio. O crime teria ocorrido na noite de sábado e o corpo dela foi encontrado na manhã da segunda-feira seguinte.
A primeira celebração ocorreu hoje às 8h na Paróquia Nossa Senhora Perpétuo do Socorro e, ao meio-dia, a família e amigos de Amanda voltam a se reunir na missa do meio-dia da Catedral de Londrina, onde todas as manifestações e celebrações em memória de Amanda foram realizadas durante os últimos três anos.
Leia mais:
Com atraso, obra de drenagem em rua da zona sul de Londrina gera transtornos e apresenta falhas
Distrito da Warta recebe 2ª Festa Rural neste final de semana em Londrina
Rompimento de rede prejudica abastecimento no distrito Guaravera em Londrina
Palestra nesta quarta em Londrina aborda cuidados com idosos com demência
O júri popular que deverá julgar os três acusados de terem cometido o crime ainda não foi agendado mas, segundo o pai de Amanda, a advogada da família acredita que deva ocorrer entre fevereiro e março de 2011.
Estão presos, desde dezembro de 2008, Alan Aparecido Henrique, 29 anos, Luiz Vieira da Rocha, 35 anos, e Dayane de Azevedo, 27 anos, que confessou a participação no crime e denúnciou os demais envolvidos. Alan e Luiz alegam inocência.
De acordo com Luiz Rossi, a polícia ainda busca identificar o motivo e o mandante do crime. "Três ou quatro pessoas do convívio dela na universidade estão sendo investigadas. A polícia tem a mesma teoria para o caso desde o início. Eles acreditam que ela foi morta por acaso. Era apenas para dar um susto em Amanda porque se fosse para matar eles teriam usado uma faca ou um revólver", pondera o pai.
As circunstâncias em que o crime foi cometido levaram a justiça a classificá-lo como triplamente qualificado - cruel (esganadura), dissimulado (planejado) e torpe (recompensa).