O mensageiro de hotel Roberto Nogueira das Dores, de 43 anos, pai de Roberson Santos Nogueira das Dores, morto no final do mês passado no interior da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Jardim Sabará (zona oeste de Londrina), quer provar sua inocência. Ele ainda responde a inquérito criminal que o responsabiliza pela morte do menino de 2 anos, ocorrida na manhã do dia 29 de junho, um domingo.
Nogueira contratou o advogado curitibano Nivaldo Migliozzi para defendê-lo. Nesta semana, foi encaminhado um documento à UPA solicitando a entrega à defesa do prontuário de Roberson com todos os exames e boletins do internamento na unidade. "Não há violação de segredo médico neste caso, nem mesmo a necessidade de uma ordem judicial para a entrega dos documentos. Queremos juntar o prontuário ao atestado de óbito, que apontou causa natural, para fazer a defesa do pai", afirma o advogado. Também foram pedidas cópias de matérias sobre o caso exibidas por dois canais de TV de Londrina.
No atestado - assinado no dia 1º de julho pelo médico Antônio Carlos de Queiroz - é apontada morte natural por causa indeterminada. Para Migliozzi, o laudo exime Roberto de qualquer responsabilidade pela morte da criança. "Se foi causa natural, o pai não pode ser culpado da morte. Isto afasta todas as suspeitas sobre os pais", argumenta.
Leia mais:
Veja o funcionamento dos serviços municipais durante o aniversário de Londrina
FEL oferta aulas gratuitas de treinamento funcional em Londrina
Banda Essence se apresenta nesta sexta na Concha Acústica em Londrina
Cartunista londrinense lança livro em evento gratuito nesta quinta-feira
Se conseguir provar a inocência de Nogueira, o advogado também pretende pedir indenização pelos danos causados à imagem do mensageiro. "Todos aqueles que o apontaram como assassino terão que responder. Sua imagem foi danificada e queremos aliviar pelo menos este sofrimento da família", defende Migliozzi.