Os peritos da Polícia Federal de Londrina cruzaram os braços nesta quarta-feira (30) em adesão ao movimento nacional da categoria. Os servidores da Polícia Federal estão mobilizados para lutar pelo reenquadramento dos cargos da terceira classe para a segunda, que afeta todos os cargos da instituição.
De acordo com a representante da Associação dos Peritos Criminais, Lícia Lavor, dos dez peritos criminais da sede da PF de Londrina, sete suspenderam as atividades. A categoria manteve 30% dos funcionários na ativa, atendendo uma exigência legal em casos de greve.
A paralisação em Londrina é por apenas 24 horas, amanhã todos os peritos voltam ao trabalho. Segundo a perita Lícia, em Londrina, apenas os peritos aderiram a greve, porque a maioria dos funcionários afetados pelo problema exercem este cargo.
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A categoria está lutando pelo reenquadramaento de classe porque os profissionais que passaram no concurso da PF de 2004 foram nomeados para assumirem o posto por um tipo de classe, a terceira, que nem existia na época do concurso.
De acordo com a representante da categoria, a terceira classe foi criada após a publicação do edital do teste seletivo que divulgou apenas três classes (especial, primeira e segunda). "Por lei, os nomeados deveriam entrar pela segunda classe mas não foi o que aconteceu. Desta forma, os peritos que entraram em 2004 estão sendo prejudicados já que terão que cumprir cinco anos a mais para chegar a classe especial, a última da carreira", revelou Lídia.
Com a paralisação, as visitas a presos foram suspensas na sede da PF em Londrina e a produção de laudos está prejudicada.