Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Em Londrina

PMs acusados de matar jogador devem ir a Júri

Redação Bonde
07 mar 2011 às 11:26

Compartilhar notícia

Protesto da família do jovem no Calçadão de Londrina, em 2005 - Arquivo Folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A juíza do Tribunal do Júri de Londrina, Elizabeth Kather, pronunciou os policiais militares de Londrina Edney Ronaldo Gomes e Rangel Barbosa da Cunha pela morte de Rafael Bezerra da Silva, aos 20 anos, no final de 2004. O jovem era filho do ex-jogador de futebol do Londrina Esporte Clube, José Carlos da Silva, o Zequinha.

A pronúncia significa que eles praticaram homicídio doloso (com a intenção de matar) e serão julgados por Júri Popular.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Raphael foi baleado com 14 tiros na noite de 16 de novembro de 2004 e morreu 41 dias depois, período em que ficou internado em unidade de terapia intensiva.

Leia mais:

Imagem de destaque
Até 5 de janeiro

Passeios de pedalinho no Igapó 2 podem ser feitos até as 23h em Londrina

Imagem de destaque
Veja como participar

Código de Posturas será debatido em audiência pública na Câmara de Londrina

Imagem de destaque
Apresentação de bonecos

Espetáculo “O Pássaro Azul” encerra programação do Cena em Movimento nesta sexta em Londrina

Imagem de destaque
Dezembro Vermelho

Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina


A juíza Elizabeth Kather acolheu a denúncia do Ministério Público entendendo que os dois policiais militar, que à época trabalhavam na Rone, cometeram homicídio duplamente qualificado por meio insidioso ou cruel e mediante recurso que torne impossível a defesa da vítima.

Publicidade


Homicídio qualificado é considerado crime hediondo, conforme anotou a juíza em sua decisão.


Outro policial suspeito de envolvimento no crime, Sergio Fontanetti, foi absolvido sumariamente porque a juíza entendeu que ficou provado que não houve participação dele.

Publicidade


A promotora do Tribunal do Júri, Luciana Marcos Rabello Zuan Esteves, deve recorrer ao Tribunal de Justiça para incluir Fontaneli como autor de fraude processual.


Segundo o Movimento Londrinense contra a Repressão, a operação da Rone que terminou com a morte de Rafael buscava um pneu e macaco roubados com os quais a vítima não tinha relação.

Publicidade


A fraude teria ocorrido ainda no hospital, quando os projéteis retirados do corpo da vítima teriam desaparecidos.


O pai de Rafael, José Carlos da Silva, o Zequinha, disse à Rádio Paiquerê AM que a decisão da juíza é uma vitória e espera agora o julgamento pelo tribunal do júri. "Tenho sofrido muito nesses 8 anos e dois meses, mas tenho lutado não por vingança, mas para que meu filho tenha justiça assim como outras vítimas da violência policial", declarou.


Rafael atuava como jogador semi-profissional no clube Sport Lisboa, em Portugal. Na ocasião do assassinato, passava as férias com a família, no Brasil.

O capitão Ricardo Eguedes, porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar, disse que os dois policiais continuam trabalhando. Os processos internos contra os dois foram arquivados. (As informações são da Rádio Paiquerê AM)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo